O verbo amar e o verbo comprar- êta verbinhos perigosos, sô! –
Às vezes um induz o outro.
Se eu amo preciso estar bonita para ele, então, vamos às lojas...
Mas, nas lojas a verba não combina com o verbo, pelo menos a verba que você tem na carteira.
Sabemos que comprar é um verbo delicioso, agregador de prazeres; mas, também é responsável pelas dores de cabeças e depressões quando se erra nas doses e chegam as contas.
Comprar nunca foi fácil mesmo quando se dispõe de muito dinheiro. Porque exige escolhas e escolher é taaaão difícil!...
-Levo a blusa azul ou a amarela?
-Não, acho que vou optar pelo vestido!...
E as indecisões prosseguem...
O bom é que, ao sair de casa disposta a trocar seu rico e suado dinheirinho por alguma peça de roupa, você já tenha em mente o que precisa e o quanto está disposta a gastar.
“Conheça primeiro quem você é, depois, enfeite-se de acordo.”
Assim falava o filósofo grego Epictetus muitos anos antes de Cristo.
Se for compulsiva, melhor levar dinheiro em espécie no lugar dos de plástico uma tentação que, mal usada, escraviza você por anos a fio.
Um minuto de prazer e boa parte da vida para se arrepender.
Acredite, é assim..
Eu uso um artifício que dá muito certo.Namoro o objeto do desejo,dou uma volta, namoro novamente,agradeço à vendedora que chegou para me estimular, dou uma volta,passo lá de novo, rapidinho e corro prá casa.
Se o produto ficar martelando na minha cabeça volto no dia seguinte e compro.
É uma boa fórmula como qualquer outra para evitar a tentação de comprar impulsivamente.
Como sempre soube que os homens que nos despertam o interesse nos prefeririam sem roupas, prá que gastar dinheiro para jogar a peça displicentemente numa cadeira?
Pense nisto antes de se render às tentações.
Seu dinheiro agradece!