Ser Feliz

Um dia desses, refletindo sobre a minha existência e sobre muitos dos questionamentos que dela tiveram origem, percebi algo tão simples e óbvio: ser feliz é possível.

Certamente, muitos diriam tratar-se de utopia, mas fui capaz de entender que utópico mesmo era tomar essa ideia como verdade absoluta e “seguir a maré”.

Mas eu compreendo esse tipo de pensamento, até porque eu também compartilhava dele, pois numa sociedade dinâmica como a nossa é muito mais fácil deixar-se levar por opiniões pré-formadas a guiar-se por um pensamento dialético.

O cerne da questão está em estabelecer uma definição do conceito de felicidade. Se não somos capazes de defini-la, como podemos decretar ser impossível alcançá-la?

É certo que a visão que cada pessoa tem do assunto advém da maneira como cada um o vê. Se tomamos a felicidade como algo a ser alcançado, é muito provável que passemos a vida angustiados, buscando o que para nós parece ser inatingível. Por outro lado, se a enxergamos como um estado de espírito originário das mais diversas razões e, assim como todo estado de espírito, passível de mudança, somos capazes de substituir a ideia equivocada de felicidade plena pelo pensamento de que a vida é, na verdade, constituída por momentos de felicidade e momentos de infelicidade.

Essa é a nova visão que tenho a respeito do que é ser feliz. Tudo depende da maneira como decidimos ver o que se passa ao nosso redor. Por isso, abra seus olhos para o mundo e seja feliz sempre que você puder!