Reli uma crônica de Artur da Távola, num blog, chamada “Ter ou Não Ter Namorado”.
Doce releitura.
Fui adiante.
Pus-me a pesquisar outra crônica que, num recorte de jornal, acompanhou-me durante anos num cantinho da carteira: “A mulher que perdeu seu amor.”.
Eu a reli com a calma da maturidade e com a mesma emoção de antes: uma realidade feminina tratada de forma delicada, vista e revista pela ótica de um homem.
Poucos têm esta habilidade e Artur da Távola supera-se neste contexto. Conforta-nos a alma com palavras leves e imagens que trazem uma verdade conceitual.
Fui seguidora fiel do seu site.
Minha última postagem: Meu ídolo partiu!
Mas, a emoção maior produziu-se quando, numa tarde, passando pela Av. Erasmo Braga, no Centro do Rio de Janeiro, eu o vejo saindo de um prédio público, acompanhado de um amigo. Sua saúde já era delicada.
Elegância sem medida. Postura altiva.
Ficamos lado a lado na calçada: fiquei congelada.
Parei, os dois seguiram. Ele olhou para trás.
Contive a vontade de abraçá-lo e dizer: obrigada!
Obrigada por traduzir meus sentimentos em palavras; tristezas e mágoas em suaves pinceladas, chamar-me à realidade sem crueldade.
Comecei falando de “Ter ou não ter namorado”.
Que mulher desiludida ou apaixonada, diante de crônicas reveladoras dos seus sentimentos, não o consideraria “o namorado idealizado.”?
À família estendo o meu respeito.Um Namorado Idealizado
Rogoldoni
15 06 2011
Texto publicado na Antologia "Mulheres Fascinantes", Editora Delicatta, 2012 SP
Doce releitura.
Fui adiante.
Pus-me a pesquisar outra crônica que, num recorte de jornal, acompanhou-me durante anos num cantinho da carteira: “A mulher que perdeu seu amor.”.
Eu a reli com a calma da maturidade e com a mesma emoção de antes: uma realidade feminina tratada de forma delicada, vista e revista pela ótica de um homem.
Poucos têm esta habilidade e Artur da Távola supera-se neste contexto. Conforta-nos a alma com palavras leves e imagens que trazem uma verdade conceitual.
Fui seguidora fiel do seu site.
Minha última postagem: Meu ídolo partiu!
Mas, a emoção maior produziu-se quando, numa tarde, passando pela Av. Erasmo Braga, no Centro do Rio de Janeiro, eu o vejo saindo de um prédio público, acompanhado de um amigo. Sua saúde já era delicada.
Elegância sem medida. Postura altiva.
Ficamos lado a lado na calçada: fiquei congelada.
Parei, os dois seguiram. Ele olhou para trás.
Contive a vontade de abraçá-lo e dizer: obrigada!
Obrigada por traduzir meus sentimentos em palavras; tristezas e mágoas em suaves pinceladas, chamar-me à realidade sem crueldade.
Comecei falando de “Ter ou não ter namorado”.
Que mulher desiludida ou apaixonada, diante de crônicas reveladoras dos seus sentimentos, não o consideraria “o namorado idealizado.”?
À família estendo o meu respeito.Um Namorado Idealizado
Rogoldoni
15 06 2011
Texto publicado na Antologia "Mulheres Fascinantes", Editora Delicatta, 2012 SP