Menos Palavras, Mais AMOR.
Menos palavras. Mais Amor
Foi assim que pensei. Falar nem sempre era o suficiente, ou quase nunca era. Se bem que me dispus a seguir mesmo em ruínas, nas melhores intenções ou justos entendimentos. Uma palavra até mudava meu mal humor, mas nunca meu péssimo sentimento desvalido. Considerei na máxima “Quando a cabeça não pensa o corpo padece”, pequenas coisas, muitas sem sentido ou sem valor emocional. Porque para mim, manter a aparência da qual eu sobrevivia era o mínimo de dizer estar sendo verdadeiro comigo. Trazia, com a mesma mão que te tocava, as válvulas de escape para conciliar vida e “vida”. Disseste-me uma vez que eu seria feliz. Feliz ao lado da pessoa cuja maturidade não vinha a medir-se com idade. Idade mesmo era pouco, o que eu via era uma fantástica e fabulosa fase de vida pela qual não sabia que teria de conviver. Uma das coisas mais sensatas foi dizer-te um “TE AMO”, e a mais insensata foi sustentar “o meu amor”, o teu nem me fazia falta até enquanto eu só pensava no bem que me fizera. Quando eu delimitei o que seria, foste-me arrogantemente incapaz de entender e disseste-me que nunca se veria em tal delimitação. Não fazia por gosto, mas por necessidade de me encontrar em ti ao menos uma vez...
Resolvi parar e te escoltar pelos vãos cruéis aos quais ficamos interligados.
Entre as várias passagens em ordens comuns aos nossos tempos, excluimos pessoas e recepcionamos os sentimentos. Você, os seus, e eu, os nossos. Não eram muitos, os seus. Os meus incontáveis. Meus. Alimentados com o prazer institivo de viver uma vida a dois...
Aqui fico, pois sei que ainda vou a tantos lugares. Se vais me levar não sei. Sei que se eu for estaremos indo a mais uma e indescritível emoção renovado nos estoques do cansado ou irreparável amor.
Deixa em mim ao menos uma certeza, ou...espera...o meu pedido...Menos palavras, mais Amor.
Fortaleza, noite de 14 de junho de 2011.
Rônet Alves!