Selvagem
Sim, o meu corpo anseia o teu corpo, morena, os teus lábios, os teus olhos;
Quero estar contigo, morena, cometer esse pecado!
Eu não deveria, mas há algo no teu cheiro, há algo no seu rebolado;
que me faz pensar em suor e cama, cama e suor...entâo, se você sentiu
também o meu cheiro, dà uma piscada, mexe o cabelo, sorri como se
fosse uma entrada...
Não, isso é pecado, morena! Afasta de mim o seu cheiro, afasta de mim
o seu cálice. Não posso passar vontade, mas preciso me controlar, não
deixar o seu rebolado tomar conta de mim.
Preciso evitar a sua piscada, não quero sair, mas preciso evitar as
suas entradas, pelo menos, até eu descobrir porque meu corpo me faz
agir assim, selvagem...