ESTAMOS AQUI DE PASSAGEM
Imagem - Google
Sempre achei existirem pessoas que não acreditam na finitude. Em seus pensamentos e atitudes habitam fantasias e objetivos muitas vezes inalcançáveis.
Além de não acreditarem, não aceitam que em determinado dia darão o último passo da jornada.
E posam de seres superiores, arrogantes e esnobes, preocupando-se única e exclusivamente com as conquistas materiais. Agem como se tivessem encontrado o caminho para a fonte da juventude que as levará à Eternidade absoluta.
Em semente ninguém se transforma, por mais artifícios que se adotem. Chega um momento em que nada mais irá adiar o último passo.
E, pensando nisso, me veio à mente uma breve história (ou lenda, ou fábula...) que faz parte do livro Histórias da Alma, Histórias do Coração, de Christina Feldman e Jack Kornfield, da Editora Pioneira.
Talvez já o conheçam.
Estou de passagem
No século passado, um turista americano foi ao Cairo visitar o famoso rabino polonês Hafez Ayim.
O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros, onde as únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.
“Rabi, onde estão seus móveis?”, perguntou o turista.
“E onde estão os seus?”, retorquiu Hafez.
“Os meus? Mas eu só estou aqui de passagem”.
“Eu também”, disse o rabino.
******
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Sempre achei existirem pessoas que não acreditam na finitude. Em seus pensamentos e atitudes habitam fantasias e objetivos muitas vezes inalcançáveis.
Além de não acreditarem, não aceitam que em determinado dia darão o último passo da jornada.
E posam de seres superiores, arrogantes e esnobes, preocupando-se única e exclusivamente com as conquistas materiais. Agem como se tivessem encontrado o caminho para a fonte da juventude que as levará à Eternidade absoluta.
Em semente ninguém se transforma, por mais artifícios que se adotem. Chega um momento em que nada mais irá adiar o último passo.
E, pensando nisso, me veio à mente uma breve história (ou lenda, ou fábula...) que faz parte do livro Histórias da Alma, Histórias do Coração, de Christina Feldman e Jack Kornfield, da Editora Pioneira.
Talvez já o conheçam.
Estou de passagem
No século passado, um turista americano foi ao Cairo visitar o famoso rabino polonês Hafez Ayim.
O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros, onde as únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.
“Rabi, onde estão seus móveis?”, perguntou o turista.
“E onde estão os seus?”, retorquiu Hafez.
“Os meus? Mas eu só estou aqui de passagem”.
“Eu também”, disse o rabino.
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