O BÊBADO E A PQP
Ultimamente não ando bem com cervejas. É beber e a cabeça dar sinal. Primeiro, bate o desconforto dos olhos na forma de ardume e, com o passar das horas, as têmporas começam a latejar e a doerem. Do bafo não ouso alongar por demais: verdadeiro spray de espantar urubus! É o diabo! Sofrendo tal quadro pode-se esperar pequena variação de humor quando o sujeito não é hipertenso e outras, vá lá. Não é o caso.
Lembram-se daquela amolação torturante dos elefantes?
“1 elefante chateia muita gente”
2 elefantes chateia, chateia muito mais
4, 10, 50 elefantes...”
Teria chateação pior que isso? O pior é que tem! É o caso daquele indivíduo mais chato que os elefantes, bêbado e babão insistindo contar-lhe piadas sem graça no ouvido. Você, naturalmente de ressaca, a cabeça estourando e sem lugar de por a paciência.
Pois bem. Ali estava ele, bêbado, chato e babão desfiando repetidamente aquela lengalenga tão estúpida quanto maçante para mim; os nervos já em pandarecos.
Reagindo, cerrei os punhos. Urgia, logo, contornar a situação, buscar cenas e fatos agradáveis para contrapor com a atual; mas, vejam onde a exasperação me levou: visualizei o Deputado Tiririca cantando Cle-men-ti-na! Tal desgraça só podia vir por contágio do bêbado, só pode! Catástrofe por catástrofe!
E ele, tombando para o meu lado:
“Cê sabe aquela do papagaio, “ou dá ou desce!”
“PQP, cara!” fui curto e grosso.
Pudera! Aí também já era demais!
Ultimamente não ando bem com cervejas. É beber e a cabeça dar sinal. Primeiro, bate o desconforto dos olhos na forma de ardume e, com o passar das horas, as têmporas começam a latejar e a doerem. Do bafo não ouso alongar por demais: verdadeiro spray de espantar urubus! É o diabo! Sofrendo tal quadro pode-se esperar pequena variação de humor quando o sujeito não é hipertenso e outras, vá lá. Não é o caso.
Lembram-se daquela amolação torturante dos elefantes?
“1 elefante chateia muita gente”
2 elefantes chateia, chateia muito mais
4, 10, 50 elefantes...”
Teria chateação pior que isso? O pior é que tem! É o caso daquele indivíduo mais chato que os elefantes, bêbado e babão insistindo contar-lhe piadas sem graça no ouvido. Você, naturalmente de ressaca, a cabeça estourando e sem lugar de por a paciência.
Pois bem. Ali estava ele, bêbado, chato e babão desfiando repetidamente aquela lengalenga tão estúpida quanto maçante para mim; os nervos já em pandarecos.
Reagindo, cerrei os punhos. Urgia, logo, contornar a situação, buscar cenas e fatos agradáveis para contrapor com a atual; mas, vejam onde a exasperação me levou: visualizei o Deputado Tiririca cantando Cle-men-ti-na! Tal desgraça só podia vir por contágio do bêbado, só pode! Catástrofe por catástrofe!
E ele, tombando para o meu lado:
“Cê sabe aquela do papagaio, “ou dá ou desce!”
“PQP, cara!” fui curto e grosso.
Pudera! Aí também já era demais!