PERDI O SONO !
O telefone toca, quem será a essa hora, mais de meia noite. Eu, já tinha caído nos braços do Morfeu. Sonolenta, atendo. Do outro lado, a voz querida da filha, diz: "Mãe, saudade! Logo estaremos de volta. Olha, comprei temperos pra você na Turquia, um leque em Barcelona, e surpresas em Roma e na Sicília. Estamos adorando a viagem, a Grécia é linda, quando chegar, vou ter muito pra te contar, agora vou desligar, pois fica caro a ligação. Beijos, te amo".
Ah, quem diz que depois de desligar, eu consegui adormecer, a voz carinhosa da filha, ficou ecoando em meus ouvidos, como se fosse a mais doce sinfonia, e fazendo meu coração bater mais forte. Repeti cada palavra que ela disse, exultei com cada novidade, fiquei feliz pela viagem estar sendo maravilhosa.
Quieta no escuro do quarto, no silêncio gostoso da madrugada, fiquei a pensar, quanto especial é ser mãe, sentimento estranho esse, que me faz feliz, quando feliz meus filhos estão.
Hoje, o filho, conta pelo MSN, o sucesso que está sendo uma das campanhas produzida por ele. E que está concorrendo a um prêmio importante com ela.
E eu, só faltei mesmo estourar feito balão que infla demais, de tanta alegria, pelas conquistas dele.
Sentimento que não tem palavra que traduza, o de Mãe.
Se a cria está bem, feliz, e se realizando, o coração da gente bombeia, paz, gratidão, alegria. Descobrimos o mapa do paraíso.
Mas, se algo não vai bem com um deles, ah, a vida perde a cor, o chão desaparece. Ficamos conhecendo o caminho do calvário.
Por isso, abraço cada mãe em meu turno lá no hospital que trata do câncer infantil, com um carinho extremado, e lhes digo sempre que são heroínas anônimas, travando a maior de todas as batalhas humanas conhecidas. A de assistir a um filho sofrer, definhar, e algumas vezes, não se recuperar.
Não sei dizer, de onde vem tamanho sentimento. Somente sei, vivê-lo dentro de minha alma.
(foto do premio ganho)
O telefone toca, quem será a essa hora, mais de meia noite. Eu, já tinha caído nos braços do Morfeu. Sonolenta, atendo. Do outro lado, a voz querida da filha, diz: "Mãe, saudade! Logo estaremos de volta. Olha, comprei temperos pra você na Turquia, um leque em Barcelona, e surpresas em Roma e na Sicília. Estamos adorando a viagem, a Grécia é linda, quando chegar, vou ter muito pra te contar, agora vou desligar, pois fica caro a ligação. Beijos, te amo".
Ah, quem diz que depois de desligar, eu consegui adormecer, a voz carinhosa da filha, ficou ecoando em meus ouvidos, como se fosse a mais doce sinfonia, e fazendo meu coração bater mais forte. Repeti cada palavra que ela disse, exultei com cada novidade, fiquei feliz pela viagem estar sendo maravilhosa.
Quieta no escuro do quarto, no silêncio gostoso da madrugada, fiquei a pensar, quanto especial é ser mãe, sentimento estranho esse, que me faz feliz, quando feliz meus filhos estão.
Hoje, o filho, conta pelo MSN, o sucesso que está sendo uma das campanhas produzida por ele. E que está concorrendo a um prêmio importante com ela.
E eu, só faltei mesmo estourar feito balão que infla demais, de tanta alegria, pelas conquistas dele.
Sentimento que não tem palavra que traduza, o de Mãe.
Se a cria está bem, feliz, e se realizando, o coração da gente bombeia, paz, gratidão, alegria. Descobrimos o mapa do paraíso.
Mas, se algo não vai bem com um deles, ah, a vida perde a cor, o chão desaparece. Ficamos conhecendo o caminho do calvário.
Por isso, abraço cada mãe em meu turno lá no hospital que trata do câncer infantil, com um carinho extremado, e lhes digo sempre que são heroínas anônimas, travando a maior de todas as batalhas humanas conhecidas. A de assistir a um filho sofrer, definhar, e algumas vezes, não se recuperar.
Não sei dizer, de onde vem tamanho sentimento. Somente sei, vivê-lo dentro de minha alma.
(foto do premio ganho)