QUESTÃO DE NOMES
 



Escolher nome para filhos é sempre difícil, a mãe quer um, o pai prefere outro... Além disso, avós e tias também gostam de dar palpites... Outro dia até vi um texto divertido, trecho de um livro que pretendo ler chamado ‘O Robert dos nomes próprios’, uma ironia sobre o assunto. É de Amélie Nothomb, autora francesa. A brincadeira começa já no título, pois Robert é na verdade um excelente dicionário, o Petit Robert ou Micro Robert. Na parte em que li, uma mocinha de 18 anos, grávida, se apresenta à polícia dizendo que matou o marido. Ela conta que ele era vagabundo, não trabalhava, não podia assegurar um bom futuro para a criança. O policial quer saber mais. Então ela diz que o bebê, dentro da barriga, dava soluços. O policial fica intrigado, pensando que o homem a agredia. Mas não era isso e a história vai ficando estranha, até que ela confessa com a maior seriedade que era para proteger o bebê, pois o marido queria chamá-lo Tanguy se fosse menino ou Joëlle se fosse menina...
 

Para cachorros é bem mais fácil, principalmente depois que olharmos a carinha deles. Acho que deve ser curto, assim podemos chamá-los com mais eficiência, sobretudo se forem desobedientes.
 
Maria Olímpia, que pretende ter um cachorro, quer lhe dar o nome de Pierre, mas pediu sugestões. Concordo, se ela escolheu Pierre, está escolhido. Mas se fosse eu, lhe daria também o apelido de Pierrô. Não é bonitinho?
 
 
 



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