imagem: quesaudadedaamelia.blogspot.com
Um homem pra chamar de seu
Sozinha no silêncio do seu quarto
Procura a espada do seu salvador
Que no sonho se desespera
Jamais vai poder livrar você da fera
Da solidão
Mesmo que seja eu - Erasmo Carlos/Roberto Carlos
Nesses dias que antecedem a comemoração do “dia dos Namorados” fico observando todo apelo comercial, toda força das campanhas publicitárias para nos impor, nos limitar a um pensamento padrão de que não há vida fora de um relacionamento amoroso; Que é preciso um dia para se presentear, para se dizer que ama alguém...
As mensagens têm a pretensão de serem gerais, mas implicitamente focam as mulheres por talvez acharem que são mais vulneráveis, mas suscetíveis aos apelos de imagens românticas, de promessas de felicidade eterna.
Sei que acertam em parte pois é evidente o afã, a ansiedade de muitas para entabular um romance qualquer mesmo algumas que passam o recibo de modernas, de descoladas.
“Antes mal acompanhadas do que só” apregoam muitas e elas próprias esquecem que quem não se ama, quem não suporta a sua própria companhia dificilmente vai convencer alguém que é mesmo “uma boa companhia”.
Sempre me lembro de uma amiga muito bem sucedida profissionalmente me dizendo que estava com um namorado que “não era lá grande coisa”, mas não gostava de ficar só e precisava garantir a “manutenção...”
Penso que nenhum relacionamento sobrevive apenas nestes termos. Um dia o tesão acaba e o que resta? Se nunca foram nem amigos há ainda o que se dizer?
Qual o problema em se fazer opção por viver só?Uma relação apenas para satisfazer os apelos da sexualidade reduz enormemente nossa capacidade de ser para si e para o outro. Mulheres e homens precisam tanto de sexo quanto de afeto, embora alguns/as não queiram admitir que seja assim.
No nosso caso em especial, a mulher que não aprendeu a gostar de sua própria companhia vai sempre precisar de “um homem pra chamar de seu...”
Mesmo que esse homem seja um sapo que não “vire” príncipe nem em seus sonhos.
Um homem pra chamar de seu
Sozinha no silêncio do seu quarto
Procura a espada do seu salvador
Que no sonho se desespera
Jamais vai poder livrar você da fera
Da solidão
Mesmo que seja eu - Erasmo Carlos/Roberto Carlos
Nesses dias que antecedem a comemoração do “dia dos Namorados” fico observando todo apelo comercial, toda força das campanhas publicitárias para nos impor, nos limitar a um pensamento padrão de que não há vida fora de um relacionamento amoroso; Que é preciso um dia para se presentear, para se dizer que ama alguém...
As mensagens têm a pretensão de serem gerais, mas implicitamente focam as mulheres por talvez acharem que são mais vulneráveis, mas suscetíveis aos apelos de imagens românticas, de promessas de felicidade eterna.
Sei que acertam em parte pois é evidente o afã, a ansiedade de muitas para entabular um romance qualquer mesmo algumas que passam o recibo de modernas, de descoladas.
“Antes mal acompanhadas do que só” apregoam muitas e elas próprias esquecem que quem não se ama, quem não suporta a sua própria companhia dificilmente vai convencer alguém que é mesmo “uma boa companhia”.
Sempre me lembro de uma amiga muito bem sucedida profissionalmente me dizendo que estava com um namorado que “não era lá grande coisa”, mas não gostava de ficar só e precisava garantir a “manutenção...”
Penso que nenhum relacionamento sobrevive apenas nestes termos. Um dia o tesão acaba e o que resta? Se nunca foram nem amigos há ainda o que se dizer?
Qual o problema em se fazer opção por viver só?Uma relação apenas para satisfazer os apelos da sexualidade reduz enormemente nossa capacidade de ser para si e para o outro. Mulheres e homens precisam tanto de sexo quanto de afeto, embora alguns/as não queiram admitir que seja assim.
No nosso caso em especial, a mulher que não aprendeu a gostar de sua própria companhia vai sempre precisar de “um homem pra chamar de seu...”
Mesmo que esse homem seja um sapo que não “vire” príncipe nem em seus sonhos.