Que força tem a América pobre?

Sem exageros retóricos, relembrando os problemas que volta e meia vêm à baila, vale à pena salientar acerca da onda de violência que tem acometido o mundo como um todo, sem se excetuar quaisquer orientes dos Orientes que têm vivido em guerra!

Como irrompida na líbia, a violência no Oriente e Norte africano, tem trazido preocupações mil para as grandes potências mundiais, dada a possibilidade de um grande conflito envolvendo a China, a Índia e os Estados Unidos, sem nos esquecermos do Paquistão, outro ilustre nome detentor de bombas atômicas.

Não me iludo: creio que faltam argumentos mais racionais do que mesmo apenas conversas, quase fiadas, que tantas autoridades têm feito mundo afora, nos amplos salões dos hotéis de luxos e salas de castelos. Isso tudo enfeita mais não resolve, mesmo que sejam elas motivadoras de presenças humanas.

Temos a certeza que a América rica, através do seu atual mandatário querendo, pode, invadir e subtrair vidas, na maioria do planeta, apenas para defender seus interesses imperialistas. Fez recentemente no Paquistão para matar e retirar o cadáver do Osama Bin Laden, impressionando o resto do mundo pela sua ousada ação bélica, deixando claras evidências de que “ they can”. Receio, sem exageros retóricos, eu repito, ter que presenciar a ação das forças da América rica em solo brasileiro, em defesa do indefensável, qualquer dia desses. Eles são ousados até para demonstrar que desejam fazê-lo. Boicotam e matam quem estiver em desagrado com a linha de seus impublicáveis desejos. We can not com o poderio militar americano! Quem se aventuraria inverter essas evidências? Devemos crer até no impossível, depois que Einstein criou a teoria da relatatividade.

Quantas vezes eu não estive entre a cruz e a espada, tendo que suportar a minha memória me exigindo um passeio factual com gosto de publicação e eu apenas silenciava e nada publicava. Hoje não! E se o mulato Obama preteriu citar em seu discurso no Teatro municipal do Rio de Janeiro, o outro mulato Machado de Assis, preferindo citar Paulo Coelho como seu referencial de fama literária aqui do Brasil. Por que criticá-lo ao invés de respeitá-lo? Até aí, tudo bem. O perigoso é ele interpretar a América pobre como acolhedora de inimigos seus e de seus interesses político-econômicos e resolver invadir nossas terras.

Não é só! Há tantas coisas mais entre o céu e o inferno, pena que são impublicáveis. Ainda dizem que o Oxi é a mais nova e pior droga da atualidade. Quem quiser que se iluda! Nunca fui a favor das ações do terrorista Osama Bin Laden, mas até refletir sobre os últimos acontecimentos políticos mundiais, tive que crer que, o que era ficção e impossível de acontecer, agora acontece a qualquer hora do dia e na maioria das áreas do planetinha que foi azulzinho algum dia no passado. Somos mesmo apenas o que o poder econômico mundial nos permitir sê-lo. É uma pena, mas, chegamos ao fim.