Deusa “Minerva”

Deusa da sabedoria. Oh! Como necessito de seus aconselhamentos, saída dos pensamentos do ser “supremo” já adulta revestida de armadura completa és também padroeira das artes úteis e ornamentais.

Representava com capacete na cabeça, escudo no braço, e lança na mão. Deusa da estratégia na guerra – Divindade guerreira, porém da guerra defensiva contra o derramamento de sangue.

Hoje nossa guerra não mudou muito luta contra a desesperança, luta contra nossos pensamentos negativos, das brigas desnecessárias, do tempo perdido, contra o desamor, contra os injustiçados, dentre outras guerras que deveríamos nos aventurar...

Deste modo, quem excele na guerra primeiro se estabelece em uma posição em que não pode ser derrotado sempre atento e estudioso não perde nem uma oportunidade de derrotar o inimigo.

Com a espada ou lança resplandecente ela nasce armada pronta para a guerra, diferente de outros na fronte, Minerva era para os atenienses a deusa da excelência, da misericórdia e da pátria.

Na mitologia Grega conhecemos vários deuses da guerra da carnificina. Individualista não parava impunha a caprichosa vontade, sem pensar primeiro agia depois pensava, em nossos dias conhecemos várias pessoas desta qualidade.

Pensar é atividade do elemento Ar, o que difere o “homem” das bestas. Onde observamos a forma prudente e razoável de Athena (Minerva para os Romanos) ser necessária á manutenção da ordem dos Cosmos e a evolução do espírito do humano.

O espetáculo hediondo da carnificina causa horror a Deusa Athena. Os gregos sempre preferiram à sábia, justa guerreira Palas Athena, filha da razão do soberano do Olímpio. Athena é também patrona da guerra, mas trata-se do combate feito com inteligência e astúcia, motivado por um ideal honroso, guerra somente enquanto último recurso, quando se torna insuficiente a lúcida resolução diplomática e pacífica de qualquer polêmica. Uma batalha também pode ser encarada como última e importante argumentação na defesa da justiça quando todas as outras falharam.

Que esta linda historia nos inspire em ser como esta deusa aproveitando o dom das palavras para resolvermos nossos assuntos (problemas) com a inteligência sem brigas desnecessárias.

Refletindo sobre a máxima de Heráclito (é o pensador do "tudo flui"), (Heráclito de Éfeso, filósofo que viveu no período de 540-475 a. C. dizia que “tudo passa”. A expressão grega Panta Rei surge da noção de que tudo é móvel, transitório, passageiro, parte do princípio de que tudo é movimento, e que nada pode permanecer estático) e do fogo, que seria o elemento do qual deriva tudo o que nos circunda): “A Guerra é Pai de todas as coisas”, é pela espada de Athena que se impõe a Justiça.

Na mitologia como em outros aprendizados podemos observar seus significados com relação aos animais às aves sempre foram consideradas os seres mais próximos dos deuses, foram, conforme suas características e atribuições, associadas a eles. A soberana águia acompanhava o poderoso Zeus, o imponente pavão, sua consorte e protetora dos amores legítimos: a deusa Hera. À atenta coruja coube a companhia da sábia Athena.

Vemos a imagem da coruja, símbolo de uma vigilância constantemente alerta, nas mais antiga moedas atenienses. A coruja, em grego gláuks “brilhante, cintilante”, enxerga nas trevas. Athena também é símbolo de reflexão, do conhecimento aliado ao intuitivo “sexto sentido”, assim dominando as trevas, façamos o mesmo dominemos nosso eu.

Esta bela ave (coruja) e conhecedora dos segredos da noite. Enquanto muitos dormem, ela fica acordada banhada pelos raios da sua inspiradora Lua, essa embaixadora das trevas sabe de tudo que passa, pois é grande observadora. Ave de dons de previsão e presciência. Sejamos como Minerva e sua Coruja com seus atributos simbolizando a filosofia que nossa proposta seja de conhecimentos sem fronteiras integrando todas as formas de conhecimento com o olhar para o todo.

Sempre em Paz!

Alessandra Vida
Enviado por Alessandra Vida em 07/06/2011
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