Texto para um dia no passeio público. (Rascunho)
E caminhava, caminhava... Sem destino e sem migalhas para não saber voltar. Calçadas antigas, pedras novas e obstáculos que passava ao lado. Não saltava, não calculava ou sequer planejava. De lágrima em lágrima, seguia o rumo nas passadas firmes dos seus sorrisos tristes que passeavam nos pensamentos em busca ao olhar racional para tantas coisas.
E na procura se desvinculou do que tinha. Certo ou não do que fazia, sem despedidas, de tudo partia. Guiado pelos pés, que soluçavam para que fosse, seguia. O que o faria voltar em nenhum pensamento via. Cansado, de sua imagem em PLONGEE – da fotografia entre transes psicológicos de sua impotência e fragilidade - desistia de permanecer diminuído e dali, em sua mente em close, renascia.
E, ajudado pelo cansaço, dormiu em paz. Triste como era para ser, mas aliviado por decidir. Certo de que por tristeza não iria morrer e por acreditar que dias melhores sempre estariam por vir. Ao imaginar o tropeço que faria os seus passos sorrir queria apenas, quando acordar, sentir seus olhos abrir sem ter que suportar todo o peso do seu corpo. Desejava sentir dores nos pés ao caminhar.
OBS - Amigos leitores, desculpem-me, acho que não sou mais o mesmo.
Alexandre Menezes
E caminhava, caminhava... Sem destino e sem migalhas para não saber voltar. Calçadas antigas, pedras novas e obstáculos que passava ao lado. Não saltava, não calculava ou sequer planejava. De lágrima em lágrima, seguia o rumo nas passadas firmes dos seus sorrisos tristes que passeavam nos pensamentos em busca ao olhar racional para tantas coisas.
E na procura se desvinculou do que tinha. Certo ou não do que fazia, sem despedidas, de tudo partia. Guiado pelos pés, que soluçavam para que fosse, seguia. O que o faria voltar em nenhum pensamento via. Cansado, de sua imagem em PLONGEE – da fotografia entre transes psicológicos de sua impotência e fragilidade - desistia de permanecer diminuído e dali, em sua mente em close, renascia.
E, ajudado pelo cansaço, dormiu em paz. Triste como era para ser, mas aliviado por decidir. Certo de que por tristeza não iria morrer e por acreditar que dias melhores sempre estariam por vir. Ao imaginar o tropeço que faria os seus passos sorrir queria apenas, quando acordar, sentir seus olhos abrir sem ter que suportar todo o peso do seu corpo. Desejava sentir dores nos pés ao caminhar.
OBS - Amigos leitores, desculpem-me, acho que não sou mais o mesmo.
Alexandre Menezes