O baobá
Quem passa pela Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, confronta-se com um monumento da Natureza que embeleza a paisagem. Um baobá.
Despretensiosamente, tentando camuflar-se entre os outros elementos da praça, escondendo-se entre o Teatro de Santa Isabel, o Palácio da Justiça e o próprio Campo das Princesas, não consegue, no entanto, seu intento.
De majestosa beleza, forma singular, parece estar saindo do livro O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. Talvez seja o contrário. Há uma crença de que o baobá daquele livro espelhou-se neste, em uma das passagens do aviador escritor por estas paragens.
De origem africana (é árvore-símbolo de Madagascar, onde é considerada sagrada), foi aqui plantada já há séculos. E aí ficará - esperamos - para emprestar sua beleza a nossa cidade.
Mas não é única. Há no Brasil - talvez - pouco mais de duas dezenas dessas árvores, das quais dezesseis (ou mais) encontram-se em Pernambuco. E no Recife está sua maior concentração, com mais de dez.
Como disse o antropólogo jamaicano John Rashford, “O Recife é a cidade dos baobás e Pernambuco, o coração da espécie”.
Vemos mais espécimes desses espalhados pelo Recife: no Poço da Panela, no Bongi, na Ponte d’Uchoa, no Campus da UFPE, em Água Fria, junto à Faculdade de Direito, etc. No Interior, vamos encontrar baobás em Ipojuca, Vicência...
Nascidas de sementes possivelmente trazidas pelos escravos, essas árvores-monumento ficarão por séculos embelezando e contando um pouco de nossa História, uma História diferente.
Quem passa pela Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, confronta-se com um monumento da Natureza que embeleza a paisagem. Um baobá.
Despretensiosamente, tentando camuflar-se entre os outros elementos da praça, escondendo-se entre o Teatro de Santa Isabel, o Palácio da Justiça e o próprio Campo das Princesas, não consegue, no entanto, seu intento.
De majestosa beleza, forma singular, parece estar saindo do livro O Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry. Talvez seja o contrário. Há uma crença de que o baobá daquele livro espelhou-se neste, em uma das passagens do aviador escritor por estas paragens.
De origem africana (é árvore-símbolo de Madagascar, onde é considerada sagrada), foi aqui plantada já há séculos. E aí ficará - esperamos - para emprestar sua beleza a nossa cidade.
Mas não é única. Há no Brasil - talvez - pouco mais de duas dezenas dessas árvores, das quais dezesseis (ou mais) encontram-se em Pernambuco. E no Recife está sua maior concentração, com mais de dez.
Como disse o antropólogo jamaicano John Rashford, “O Recife é a cidade dos baobás e Pernambuco, o coração da espécie”.
Vemos mais espécimes desses espalhados pelo Recife: no Poço da Panela, no Bongi, na Ponte d’Uchoa, no Campus da UFPE, em Água Fria, junto à Faculdade de Direito, etc. No Interior, vamos encontrar baobás em Ipojuca, Vicência...
Nascidas de sementes possivelmente trazidas pelos escravos, essas árvores-monumento ficarão por séculos embelezando e contando um pouco de nossa História, uma História diferente.