Roga por mim...
1. Fernando nasceu em Lisboa no ano de 1195. Menino rico, "teve de seus pais uma esmerada educação". Mas não quis saber da farta grana de sua família, os Bulhões.
Aos 15 anos de idade recolheu-se ao claustro de um convento português. Fez o noviciado, a profissão solene e se ordenou frade agostiniano culto e espiritualmente preparado.
2. Fernando não queria permanecer enclausurado. Como sua Ordem não lhe dava a oportunidade de sair pelo mundo pregando o Evangelho, no qual ele se especializara, Fernando resolveu ser franciscano.
3. Solicitou seu desligamento da Ordem de Santo Agostinho, ingressou, em junho ou fins de julho de 1220, na Ordem dos Frades Menores e recebeu o nome de Antônio.
4. Como franciscano, frei Antônio manifestou o desejo de ser missionário na África. Mesmo sabendo que evangelizar naquelas bandas seria uma tarefa árdua e perigosa, decidiu partir, e partiu.
5. Mal tocara em terras africanas, e uma enfermidade braba o obrigou a voltar imediatamente pra sua terra natal. Mas não conseguiu chegar a Lisboa: seu barco enfrentou uma daquelas tormentas de quebrar mastros, rasgar velas e horrorizar seus tripulantes. Para não soçobrar, a frágil embarcação teve que aportar na Sicília.
6. Recuperado, frei Antônio, depois de evangelizar povos de vários países da Europa, foi para a cidade de Pádua. Em Pádua, viveu até morrer, no dia 13 de junho de 1231; na flor da idade - 36 anos - como dizia minha vó.
Foi canonizado em 30 de maio de 1232, com o nome de Antônio de Pádua.
7. Antônio não conhecia Francisco de Assis, o fundador de sua Ordem. Como e onde teria acontecido o primeiro encontro entre eles dois?
Deu-se em Assis, no ano de 1221, por ocasião do chamado Capítulo das Esteiras. Sim, das esteiras e não das estrelas...
Esse Capítulo reuniu, a convite de Francisco de Assis, todos os franciscanos do mundo. Das esteiras porque, não havendo como acomodar, em Assis, todos os frades - mais de 3.000 -, eles dormiram sobre elas, estendidas no chão da encantadora Úmbria.
8. Nesse evento, que a família franciscana ainda hoje recorda e comemora com muito respeito, Francisco de Assis, sabedor do profundo conhecimento bíblico de Antônio de Pádua, o nomeou Professor de Teologia dos frades menores.
9. E o teria feito, com estes dizeres: "Ao meu caríssimo Frei Antônio, eu, Frei Francsico, saúdo em Jesus Cristo.
Apraz-me que tu exponhas aos irmãos a sagrada teologia;porém de tal modo que em ti e nos outros não se extinga o espírito da santa oração, conforme a Regra que professamos. Adeus!"
10. Prometi recontar a história de Antônio de Pádua às amigas que, nesta época do ano, costumam indagar-me sobre a vida do santo casamenteiro. Muitas, tenho certeza, esperançosas de se livrarem do caritó.
11. Em minha casa, de primeiro a treze de junho, é a imagem de Santo Antônio de Pádua que domina a paisagem da sua sala de visitas.
Ali está ela, uma bela imagem, muito antiga, confirmando a devoção que minha mulher cultiva, desde que se tornou fã incondicional do santo lisboeta.
Nega, porém, que foi graças a ele que ela me encontrou... Seja lá como for, aplaudo Ivone quando a vejo, às vezes sozinha, rezando a trezena antonina, ao pé de um altar por ela improvisado.
E eu, de longe: Antônio, roga por mim!
1. Fernando nasceu em Lisboa no ano de 1195. Menino rico, "teve de seus pais uma esmerada educação". Mas não quis saber da farta grana de sua família, os Bulhões.
Aos 15 anos de idade recolheu-se ao claustro de um convento português. Fez o noviciado, a profissão solene e se ordenou frade agostiniano culto e espiritualmente preparado.
2. Fernando não queria permanecer enclausurado. Como sua Ordem não lhe dava a oportunidade de sair pelo mundo pregando o Evangelho, no qual ele se especializara, Fernando resolveu ser franciscano.
3. Solicitou seu desligamento da Ordem de Santo Agostinho, ingressou, em junho ou fins de julho de 1220, na Ordem dos Frades Menores e recebeu o nome de Antônio.
4. Como franciscano, frei Antônio manifestou o desejo de ser missionário na África. Mesmo sabendo que evangelizar naquelas bandas seria uma tarefa árdua e perigosa, decidiu partir, e partiu.
5. Mal tocara em terras africanas, e uma enfermidade braba o obrigou a voltar imediatamente pra sua terra natal. Mas não conseguiu chegar a Lisboa: seu barco enfrentou uma daquelas tormentas de quebrar mastros, rasgar velas e horrorizar seus tripulantes. Para não soçobrar, a frágil embarcação teve que aportar na Sicília.
6. Recuperado, frei Antônio, depois de evangelizar povos de vários países da Europa, foi para a cidade de Pádua. Em Pádua, viveu até morrer, no dia 13 de junho de 1231; na flor da idade - 36 anos - como dizia minha vó.
Foi canonizado em 30 de maio de 1232, com o nome de Antônio de Pádua.
7. Antônio não conhecia Francisco de Assis, o fundador de sua Ordem. Como e onde teria acontecido o primeiro encontro entre eles dois?
Deu-se em Assis, no ano de 1221, por ocasião do chamado Capítulo das Esteiras. Sim, das esteiras e não das estrelas...
Esse Capítulo reuniu, a convite de Francisco de Assis, todos os franciscanos do mundo. Das esteiras porque, não havendo como acomodar, em Assis, todos os frades - mais de 3.000 -, eles dormiram sobre elas, estendidas no chão da encantadora Úmbria.
8. Nesse evento, que a família franciscana ainda hoje recorda e comemora com muito respeito, Francisco de Assis, sabedor do profundo conhecimento bíblico de Antônio de Pádua, o nomeou Professor de Teologia dos frades menores.
9. E o teria feito, com estes dizeres: "Ao meu caríssimo Frei Antônio, eu, Frei Francsico, saúdo em Jesus Cristo.
Apraz-me que tu exponhas aos irmãos a sagrada teologia;porém de tal modo que em ti e nos outros não se extinga o espírito da santa oração, conforme a Regra que professamos. Adeus!"
10. Prometi recontar a história de Antônio de Pádua às amigas que, nesta época do ano, costumam indagar-me sobre a vida do santo casamenteiro. Muitas, tenho certeza, esperançosas de se livrarem do caritó.
11. Em minha casa, de primeiro a treze de junho, é a imagem de Santo Antônio de Pádua que domina a paisagem da sua sala de visitas.
Ali está ela, uma bela imagem, muito antiga, confirmando a devoção que minha mulher cultiva, desde que se tornou fã incondicional do santo lisboeta.
Nega, porém, que foi graças a ele que ela me encontrou... Seja lá como for, aplaudo Ivone quando a vejo, às vezes sozinha, rezando a trezena antonina, ao pé de um altar por ela improvisado.
E eu, de longe: Antônio, roga por mim!