Passado de Sabedoria
Conforme aprendemos desde o princípio da terra, o desejo de Deus:
"Crescei-vos e multiplicai-vos", "Vinde a mim as criancinhas, pois delas é o Reino do Céu".
Este era o desejo de Deus para vivermos num mundo perfeito para o qual fomos criados. Só que esse desejo do Éden (como paraíso deixou de existir, se é que algum dia existiu). O mundo em que vivemos nós deixa claro isso, pois vivemos num mundo de abandono, carência, tristeza, crueldade, drogas. Situações que deveríamos proteger nossas crianças. Sim, nossas crianças!
Elas inauguram-se na vida, com a obrigação de se manterem com a parte material como buscar o alimento e sem o mínimo conforto, tem que buscar se proteger do frio, pedindo roupas nas casas, porém sua verdadeira missão deveria ser o elo da própria continuidade de nossa raça humana, nesta terra de meu Deus. Onde estão os verdadeiros responsáveis?
O que nós a “sociedade” temos a lhes oferecer? Semáforos, marquises, fome, miséria, vergonha, humilhação, abuso, solidão, tragédias, drogas, abandono...
É a essa continuidade que nossas crianças "inauguram-se na vida"? "Eduque a criança de hoje e não precisará punir o homem de amanhã", diz o Pitágoras. O que estamos fazendo nesse sentido? Quais são as políticas públicas voltadas para a formação dos cidadãos de amanhã? No cenário da fome dos empobrecidos, contrastando com a opulência de uma elite paradisíaca, onde desfilam com carros de milhões em capas de revistas e jornais, quanto em seus quintais, vemos crianças pedindo um pão adormecido para matar a fome, a violência se fez prosperar, enquanto o ser humano neste teatro da vida sendo o ator principal passou a ser impulsionado para o materialismo e falta de limites, onde o que vale é gozar a vida. Nós perguntemos, onde esta o amor ao próximo? Aquele que aprendemos na Bíblia.
Falando sobre a criação Divina, desde o começo tínhamos a natureza vivendo em harmonia, “Terra azul” com suas criaturas belas passaram a existir.
Ate que o ser “Homem” começou a destruir de azul passou à cinza, os animais passaram a se extinguir, o abandono é geral de criancinhas a animais, cadê nossa responsabilidade como seres pensantes!
É importante saber que o Estado tem a obrigação, prioritariamente a qualquer outra, de organizar e manter, com recursos materiais e humanos, programas sociais, objetivando assegurar à criança e ao adolescente os direitos constantes na Constituição Federal: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Porém os pais que tiveram as crianças não podem se esconder atrás das obrigações do governo, pois antes de qualquer coisa cada pessoa adulta tem por obrigação se precaver se não tem condições de bancar a custa de uma criança, o próprio governo em postos de saúde tem a distribuição gratuita de remédios e preservativos para se evitar uma gravidez indesejada.
As mães de adolescentes, onde estão? No passado dentre as obrigações da mãe uma muito importante era ajudar sua filha a aprender a cuidar dos afazeres da casa, não quero dizer com isso que deixemos de lutar para sermos independentes, mesmo porque toda mulher independente tem por obrigação saber dos trabalhos domésticos, assim podendo orientar nossas “secretárias do lar” a fazer o trabalho de nossas casas da forma que gostamos, porém observamos que muitas mulheres não entenderam ainda que esta liberdade, não deveria ser libertinagem em que encontramos hoje. (Libertinagem é todo ato em que o indivíduo pratica em sua ação descontroladamente sem senso crítico da realidade. Vive nos prazeres e delícias de tudo aquilo que o mundo pode oferecer). Nesta busca de liberdade a se igualar aos homens muitas se perderam no caminho. Com isso vemos nos bairros adolescentes vagando pelas ruas vestidas de adultas, com suas cabeças “ocas”, achando que sabem da vida, quando encontram uma barriga com um inocente a esperar...
Podemos pressionar nossas autoridades para o aprofundamento do combate à disseminação das drogas e das doenças sexualmente transmissíveis. A atuação da família no contexto do desenvolvimento físico e mental das crianças e dos adolescentes é fundamental para seu equilíbrio emocional.
Vemos que a saída para todo este mal é a orientação, devíamos ter grupos de apoio nas escolas para ensinarmos as mães a criar seus filhos e principalmente as filhas, pois ao longo do tempo se perdeu estas obrigações, da mesma forma que estamos voltando a épocas de levarmos sacolas aos mercados por causa do excesso de lixo que fabricamos, assim, destruindo o planeta (lei 15.374, que proíbe a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos comerciais no município de São Paulo), façamos isso com nossas mães ensinando como orientar suas filhas a respeitar, isso mesmo, “respeitar” acima de tudo, seu próprio corpo.
Por mais que evoluímos não passemos por cima dos ensinamentos do passado, assim teremos que nos adaptar com a tecnologia que veio para ajudar, com o respeito aos ensinamentos de pessoas sabias (mães, avós, bisavós), assim construiremos uma sociedade com moral e bons costumes.
Finalmente, não podemos deixar de lado o aspecto espiritual, que deveria ser nossa obrigação primordial, não importando a religião, pois teremos bons exemplos de amor, carinho, fé, construindo o sustentáculo da moral e sentimental da criança e adolescente, com Deus em seus corações se encontrará com a fraternidade, com os valores humanitários, com dignidade, honra, honestidade e tantas outras virtudes que nortearão nossos jovens por toda a vida.
Voltemos ao passado da sabedoria...
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