A PAZ REINA DURANTE A NOITE

Quando todos adormecem e eu do décimo oitavo andar, olhando as estrelas tento achar uma resposta.

A tristeza toma conta de tudo só me resta um porém saber se um dia todos queiram uma resposta; porque num mundo de guerras e brigas ainda haja um reino celeste em plena paz.

Fico assim horas e horas, atentamente me desligo do mundo de guerras e políticas e me reencontro na imaginação, eu como se fosse uma estrela, vivendo e participando do reino celeste; em cada porta que batia não achava explicação, pois os brilhos explicavam tudo.

Uma estrela muito formosa queria saber como era o dia na terra, eu falei que a terra não era nada menos ou nada mais que um lugar onde as pessoas durante a vida sofrem muito, e que ninguém podia saber onde estava a paz.

Depois de andar muito pelo céu outra estrela de igual beleza, queria saber como era a noite, eu gaguejei, pois não sabia, estava eu procurando uma resposta.

Ela me disse o seguinte: no mundo material, todos vocês são ambiciosos, vivem querendo muito, um quer mais que o outro, cada um só de sí quer saber, não sente amor, porque as coisas materiais escravizam todos e todos vocês são escravos do mundo, do mundo material, política, ganância, etc...

Eu acordei com uma visão de paz, querendo saber mais do irmão, pois as estrelas me disseram tudo, num sonho que terá todo aquele que estiver na meditação procurando uma resposta.

Sentí-me mais livre, assim como as estrelas são livres, elas me disseram que viver não é só querer é amar assim como uma ama outras estrelas,

A terra ainda será celeste.

CONSTANTINO GREGÓRIO BARUC