CONSTRUINDO O SOCIALISMO ( I )
Ao Brasil na comtemporâneidade do século XXI, a exemplo de outros povos depemdente e explorados da America-Latina, não cabe outra opção, se não de estar ao lado de um marxismo revolucionário, um marxismo voltado tão somente à possibilidade de superar as condições de exploração, objetivando a capacidade AUTOEMANCIPADORA dos trabalhadores e assalariados. O capitalismo, no limite histórico das suas manifestações ---, enquanto força ---, em tempo algum aperfeiçoa a sociedade burguesa, o máximo que consegue é destruí-la, em tese, essa é a essência do capitalismo; outra contradição insuperável do capitalismo, reside no fato de que o Estado capitalista burguês não foi nem é capaz de extirpar o despotismo resultante do embate entre o CAPITAL e TRABALHO, sendo este comflito de interesse a condição de sua própria existência PARASITÁRIA.
O paradigma extrativista e irracional com que o capitalismo vem tratando o nosso planeta, constitue uma das provas materiais e irrefutável do quanto nocivo é ao nosso planeta. Muito embora adptável às novas e sucessívas transformações tecnológicas, o capitalismo moderno ---, por mais que tente ---, não consegue esconder suas lacunas e ou insuficiências: pobreza extrema, miséria, desemprego, estratificação social, preconceitos, intolerâncias, violência de toda ordem etc. Não cometo nenhum exagero em afirmar que o capitalismo é um sistema ESGOTADO historicamente; uma nova perspectiva surge no horizonte do universo relacional entre Homens e Mulheres com a natureza, com o nosso planeta, um nova jornada LIBERTADORA brota da resistência dos movimentos sociais, dos movimentos revolucionáros, do avanço do nível da consciência e da luta dos trabalhadores, dos explorados. Do século XIX ao XXI, rapidmente o capitalismo atingiu sua etapa IMPERIALISTA, de lá prá cá, o ESTADO BURGUÊS vem perdendo progressivamente o papel progressista que assumiu quando da derrocada do Feudalismo, a humanidade registra um sem número de perdas: guerras, ameaças às democracias, fome, exploração do homem pelo homem, da naturaza, pobreza e miséria extrema. A busca exacerbada ao lucro fácil, tem condenado Homens e Mulheres à condições DEPLORÁVEIS de existência; o capitalismo e suas constantes crises, são uma resultante clara e inequívoca de sua fraqueza e ineficiência enquanto sistema econômico produtivo, mais ainda, é uma tradução cristalina dos seus limites históricos,
apontando assim, à indicação e construção de outras alternativas.
As novas lutas e ou alternativas históricas, apontam no sentido da construção do SOCIALISMO, um socialismo cunhado na práxis social e no interior das LUTAS REIVINDICATÓRIAS das classes trabalhadoras, esse processo de transição possui como ponto alto as sucessivas indicações de DECLÍNIOS econômicos vivenciados pelas maiores economias capitalistas, a exemplo dos Estados Unidos, por essas e por outras, fica mais que evidente que o capitalismo imperialista, não mais responde aos interesses e necessidades dos povos que se encontram sob o seu domínio; desta forma, as contradições que se opõem emtre CAPITAL E TRABALHO, apontam numa só direção: da nesessidade das organizações operárias introduzirem conteúdos SOCIALISTAS específicos na consciência das classes operárias e definir com clareza os objetivos SOCIALISANTES que, devem nortear os processos, circunstâncias e imediatistas da luta econômica e da LUTA POLÍTICA. Sobre esse contexto histórico, só o SOCIALISMO prletário revolucionário pode promover o COMBATE que pode DOSSOLVER a propriedade privada, o trabalho como mercadoria, a exploração de classe , a dominação de classe, o ESTADO GURGUÊS; Ao operário não cabe mais a opção de ser mais ou menos socialista, mais ou menos democrático, ele precisa aprender quais são as fronteiras atuais e futuras da História que ele está construindo com suas mãos, com seu SACRIFÍCIO e sua MISÉRIA.
A SOCIALIZAÇÃO proletária tem como ponto de partida os interesses comuns dos trabalhadores e OS ANTAGONISMOS inerentes ao CAPITAL, tanto em escala nacional como internacional e, consequentimente à negação da "ORDEM" DO ESTADO BURGUÊS, não esqueçamos que, O ESTADO "DEMOCRÁTICO" CAPITALISTA, nada mais é que uma instância gerencial da DITADURA DA CLASSE DOMINANTE, uma estrutura social amplamente favorável à acumulação e reprodução de BÉNS e CAPITAL, um terreno amplamenta fértil aos prazeres E REGALIAS exploratórias da burgusia. A construção do SOCIALISMO exige que as lutas de classes sejam concebidas como um desdobramento Historico das lutas do presente e do futuro. Sussintamente:
Constituição dos operários em Classe;
Tomada do ESTADO burguês;
Conquista do poder político pelo PROLETARIADO !
Dimas Cassimiro: Professo-pesquisador, Pedgogo, Pós-graduado,
Mestrando em Educação, escritor, cronista, poeta e Militante do PCdoB-MA