ETERNIZAÇÃO DA POBREZA? (Agora a pobreza ataca a educação de qualidade de bicicleta)
Por Ester Jaqueline Azoubel
Estamos vivendo o desenvolvimento de um projeto não divulgado em sua totalidade, mas que já permite que se percebam os seus contornos.
Começamos com uma educação deficiente e professores mal pagos. Não se exige dos alunos um aprendizado adequado. Nas universidades, ensina-se o Marxismo, e o esquerdismo. O sistema de cotas deixa claro que as universidades não devem mais se preocupar em formar profissionais de alto nível. Ao contrário, são apenas e tão somente prêmios de consolação para quem não pode pagar escolas particulares. Todos os privilégios são dedicados, não aos bons e capacitados, mas aos coitadinhos advindos de nossas pobres escolas públicas, pobres pela deficiência do ensino que oferecem.
Vão simplificando os currículos: retiram-se as tabuadas, as conjugações verbais, tudo que precisa ser memorizado e demitem agora as concordâncias nominal e verbal.
Diminui-se o exercício mental. O raciocínio dá lugar à preguiça de pensar. As cabecinhas vão deteriorando.
Em outra vertente, diminui-se ou elimina-se a ambição por um futuro melhor. A bolsa-esmola-compra-de-votos, também conhecida como bolsa família, tem tirado muita gente dos empregos e os deixando limitados àquela esmolinha mensal. É mais gratificante ficar sentado à porta do barraco e receber um trocado no fim do mês do que sair para o batente todos os dias.
Éramos um povo alegre e ordeiro, com probleminhas sociais disfarçados e quase imperceptíveis. Agora esses problemas estão sendo mostrados através de fortes lupas e a sociedade dividida em castas. Não somos mais o povo brasileiro. Somos os negros, desculpem, os afro-descendentes, os brancos satanizados e os índios. Tem os não classificados, mas esses não contam. Tem os homos, e os héteros. Tem os políticos e as pessoas comuns.
Nunca a corrupção e o crime foram tão bem aceitos pela população. Ser corrupto dá status de autoridade.
Aceitamos que nos roubem em nossos impostos e que gastem parte deles para nos provarem que são heróis por nos roubarem. E aplaudimos isto.
Nunca antes neste país, os votos foram tão mal aplicados, nunca antes se elegeram pessoas tão inadequadas para cargos de responsabilidade. Nunca antes cargos públicos foram tão mal ocupados sempre por pessoas erradas, incapazes, incompetentes e desonestas.
Um país sem educação, sem cultura, sem ambição, sem amor próprio.
Um país que se perdeu de si mesmo.