Aprendendo com os erros.
Precisamos amar a vida como a vida é e não como gostaríamos que ela tivesse sido. Se sobrevivemos até longa idade acreditando nas decisões tomadas pelo outro, não há porque julgar seu comportamento pois fomos nos que consentimos que tomassem conta do que poderia ou não acontecer em nosso destino. Se decisões importantes ficaram aos caprichos de quem acreditávamos ser parte essencial, isso aconteceu porque vimos nele às virtudes, no outro, defeitos (nossos defeitos) e em nos, a hipocrisia da verdade absoluta vagando feito pluma aos som da brisa de uma manha de inverno - fria, úmida, depressiva e sem graça.
Poderia ter sido diferente se a visão de vida recebida na primeira idade estivesse de acordo com a realidade mas quem garante algo sensato quando avaliamos sentimentos expressos por pais ausentes? Acredito que alguns encerraram sua existência quando perderam a fé no companheiro (a) e por extensão, aquilo que consideravam "sua" alma gêmea. Por conta, acreditaram que poderiam criar uma casta de sobreviventes projetando nos descendentes sua existência mais daí viver a vida deles tornando-os súditos, jamais. Essa loucura deve ser creditada ao complexo de Deus ao tomar pelo outro decisões que jamais abraçariam para si - verdadeira obras do acaso de gente perdida no mundo. Dando certo, obra divina; errado....? coisa de gente doente. Se você chegou ate aqui, esqueça o que passou porque... passou. Perdõe em proporção maior àquela que você teria se estivesse do outro lado da historia e comece a vida por viver a sua historia sem trauma algum.
Manoel Claudio - 24/11/2006 -05:52h
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