O que não morre, engorda
Nesta semana duas notícias sobre visitantes indesejados geraram indenização aos consumidores. Numa delas, se encontrou dentro da lata de leite condensado uma barata. Para quem duvidasse que o inseto já estivesse ali ao ser aberta a lata, foi informado que uma das patinhas de dona barata saiu por um dos dois furinhos feitos na lata pelo comprador. Na outra, a família encontrou carrapato e um pedaço de pano no queijo ricota. Tudo porque não ensinaram dona vaquinha a cuidar melhor do leite.
Detalhe... Tanto a lata de leite condensado como o queijo já estavam pela metade quando os pequenos visitantes foram descobertos. Assim, pior que encontrar uma barata na lata, é encontrá-la pela metade quando já se devorou em grande parte o manjar dos deuses.
Claro que em ambos os casos o processo durou anos, com desbocados daqui e dali, até a decisão final. Por enquanto os insetos, se não dão lucro, promovem alguma compensação. Decisões como as desta semana, são inúmeras. Logo chegará a vez dos carrapatos, das baratas e até mesmo das vaquinhas serem indenizadas por serem consumidas pelo bicho sapiens. Tem gente que por conta disso, ou por ser a vaca um animal sagrado lá no Ganges, há muito desistiu da carne, do leite e de seus derivados. Agora, imagine que em um restaurante natureba, daqueles que dão medalhas por número de mastigação, alguém pergunte ao servir o grude: - Vai uma baratinha crocante aí?
Nesta semana duas notícias sobre visitantes indesejados geraram indenização aos consumidores. Numa delas, se encontrou dentro da lata de leite condensado uma barata. Para quem duvidasse que o inseto já estivesse ali ao ser aberta a lata, foi informado que uma das patinhas de dona barata saiu por um dos dois furinhos feitos na lata pelo comprador. Na outra, a família encontrou carrapato e um pedaço de pano no queijo ricota. Tudo porque não ensinaram dona vaquinha a cuidar melhor do leite.
Detalhe... Tanto a lata de leite condensado como o queijo já estavam pela metade quando os pequenos visitantes foram descobertos. Assim, pior que encontrar uma barata na lata, é encontrá-la pela metade quando já se devorou em grande parte o manjar dos deuses.
Claro que em ambos os casos o processo durou anos, com desbocados daqui e dali, até a decisão final. Por enquanto os insetos, se não dão lucro, promovem alguma compensação. Decisões como as desta semana, são inúmeras. Logo chegará a vez dos carrapatos, das baratas e até mesmo das vaquinhas serem indenizadas por serem consumidas pelo bicho sapiens. Tem gente que por conta disso, ou por ser a vaca um animal sagrado lá no Ganges, há muito desistiu da carne, do leite e de seus derivados. Agora, imagine que em um restaurante natureba, daqueles que dão medalhas por número de mastigação, alguém pergunte ao servir o grude: - Vai uma baratinha crocante aí?