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OS RECRUTAS BAILARINOS


 
Foi divulgado há pouco, um vídeo no qual seis recrutas dançam uma versão funk do Hino Nacional, nas dependências de um quartel em Dom Pedrito, uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul.

Óbvio,  não aplaudi, mas confesso  que achei muito engraçado.
E, muito mais  cômico que o vídeo, é a postura da mídia. Nunca vi tanto barulho por uma traquinagem.  
São recrutas, são jovens, talvez um tanto irresponsáveis... Não sei. São meras suposições, não os conheço, mas quem não sabe que essa é a idade das bobagens, da irreverência? Que bom se todos os crimes e transgressões contra a pátria fossem ingênuos como esse.

Sem dúvida, os símbolos nacionais merecem  respeito.
Opa! Ainda? Merecem mesmo? Bem, se você responder rapidamente, dirá que sim. Mas se parar um pouquinho pra pensar, já não sei o que dirá... Talvez diga que O Brasil não é um país sério.
E, não é mesmo! E De Gaulle não tem nada a ver com isso.
Essa frase foi pronunciada por um brasileiro sério, o embaixador Carlos Alves de Souza, durante a "Guerra da Lagosta", em 1962, após uma reunião com o presidente Charles De Gaulle para discutir o conflito pesqueiro. Carlos Alves de Souza percebeu que a França tinha razão. Horas mais tarde, ao ser entrevistado por um jornalista brasileiro, expressou seu descontentamento com a famosa frase.  Sabe-se lá como, aqui no Brasil, espalhou-se o boato que a tal frase tinha sido dita por De Gaulle, mito que permanece até hoje.
 
Pouco importa a autoria,  mas a frase expressa uma triste realidade. Os jovens recrutas bailarinos, de fato dançaram, serão presos; mas a corja que realmente importa, baila solta por aí.
 
 
Tânia Alvariz
Enviado por Tânia Alvariz em 27/05/2011
Reeditado em 29/05/2011
Código do texto: T2997089
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