Enfim chegou
“Azul do céu brilhou e o mês de maio enfim chegou...”
Já se vão lá 22 dias e quando penso em escrever sobre o que vivo, o que vai dentro de mim – que por vezes nem eu mesma sei – simplesmente paraliso. Como descrever, narrar, expor as sensações que ora me apresentam sentidos inacreditáveis!
Inacreditável... tua mão apertando a minha e eu sem coragem de virar-me e olhar-te, ah estes teus olhos... a acenderem faíscas em meu corpo – valei-me!
E me enamoro no mês de maio, o mês protetor dos apaixonados. Logo eu que não era dada a dia, mês ou ano, agora marco até a fase da lua – minguante, forma de D que eu não vejo...ainda.
Enfim chegou... será mesmo? Para que perguntas se tenho o perpetuidade do efêmero, se experimento o gosto do impossível, se abro os olhos e continuo sonhando.
Paraliso frente as palavras: olho-as com pavor, com medo de que o cerzimento não seja adequado à nobre fazenda que pede desenho, corte e acabamento perfeitos.
Paraliso – balbuciando as letras e as várias vogais do teu nome... “muuito bom”!