Filosofia das bolas de papel.
Joguei a preguiça contra a parede.
Ela lentamente caiu, como quem sabe que vai perder mas faz da resistência a sua última arma.
Assim pude eu jogar no papel tudo de mais mirabolante. E fiz cálculos e retomei teorias e expus pensamentos e desmembrei antigas dúvidas.
Meu quarto encheu-se de bolas de papel e eu não as tirei de propósito.
Se é verdade que o homem necessita provar o seu esforço, que eu prove o meu contando aquelas bolas.
E estou orgulhosa de mim mesma, totalizaram mais de cem.
Meu cérebro materializado. Aconselho a todos a também o fazerem, é a melhor ilusão do mundo.
PS: Hoje as bolinhas estão no lixo dos papéis, provavelmente a caminho da reciclagem(assim eu espero, pois fiz a minha parte).