Menos...
Na imaginação, tudo é possível. Logo, vou tentar um exercício mental (imaginem o esforço) e retirar algumas coisas do dia-a-dia que considero absolutamente desnecessárias ou nocivas:
Menos políticos, idealmente nenhum. Se fosse imprescindível prá alguma coisa que não estou lembrando neste momento, haveria apenas um e seria o José Alencar. Como assim, morreu !? Deixem-me pensar, não apressem que eu sei que deve ter pelo menos um outro que sirva pra alguma coisa....
Menos impostos? Seria ótimo mas nem na imaginação ouso arriscar essa. Vou ficar quietinho com os atuais 149 dias que trabalho anualmente só prá pagá-los e que, por sinal, vão terminar agora no dia 29 de Maio, eba! Lá no futuro distante, quem sabe chego ao mesmo número dos meus amigos Argentinos ou Mexicanos, com os seus parcos 95. Chile? O que tem? Fala sério...
Que mais ? Seria bom imaginar que zerassem os escândalos. Agora mesmo lá na Esbornília se necessita urgentemente de um maior para encobrir o atual... Ou, pelo menos, que o próximo e inevitável não aconteça tão rápido...
Menos idolatria a nulidades e menos favorecimentos seria pedir demais? Menos pobreza, também de espírito. Que tal?
Menos interesses inconfessáveis prá assumir coisas esdrúxulas como Copa em 2014, que como todo mundo já imaginava seria improvável, mas que conversa é essa de 2038 ? E as autoridades, zelosas como são, vão acelerar as obras deixando de lado esses detalhes meramente burocráticos de planilhas de custo e licitações. O essencial é que não podemos passar essa vergonha, onde já se viu...
Menos arrogância? Talvez. Prá dizer "No, thanks" quando alguém acenasse com o ridículo papel de líder mundial, o que quer que isso signifique e para entender o real sentido quando o Baraca viesse novamente com aquela conversinha...
Certamente menos condescendência com quem está tentando implantar a cultura do "nós vai" e "menas coisas", que até o meu velho amigo Belarmino rejeita...
Já que prá imaginar ainda não se paga nada e na teoria tirar o inútil é mais fácil que por o necessário, aqui deixo esse meu texto totalmente descartável.
Leo