AMIZADE. O MESTRE.

Pelo nascimento ingressamos em mundo novo, nublado, sem que possamos perceber delineados pessoas e objetos. Imagine-se em um anfiteatro com muitos atrativos, inclusive e, principalmente, da amizade, possibilitando errarmos o caminho das escolhas e, desviados, entramos em caminho seco e áspero de viver a vida colhido por surpresas, as que se escondem na “alma amiga”, sem o ser.

É a contramão da vida nas esquinas desumanas. Mas, galgando cada vez mais alturas onde o sol resplandece em luz, podemos divisar em ótica ampliada o interior das pessoas, o que não há como represar, pois o mundo é habitado pela vontade humana que se manifesta e muda exterioridades.

Nesse caminho estarão personagens conhecidos como amigos.

São fáceis de encontrar?

Absolutamente não se queremos conviver com a plena humanidade. O conceito de amizade passeia por inúmeráveis entendimentos como diversa é a inteligência dos homens.

Mas há um padrão mínimo que se sustenta na relação humana e no convívio em geral. O respeito ao ser humano é fundamental alicerce da fidelidade que recusa a futilidade, a falsidade, a hipocrisia, a deslealdade, a mentira, a crueldade omissa, eleva antes nossas mãos e nossos pensamentos ao infinito pela unidade da compreensão de que todos somos uma e a mesma coisa, e pela amizade real nos transforma em águias, voando pelo espaço infinito, sem balizas para a compreensão escorada na verdade amiga, que não sonega a presença e realiza a solidariedade, fraternamente, com e para todos, sendo força na fraqueza e coragem no temor.

Olhando a miséria na qual se debatem os homens, o verdadeiro amigo é como o vento que abraça o sol na amplidão dos tempos, relegando às sombras de onde viemos o desconhecido e a rixa permanente em que muitos são vorazmente engolidos pela corrida insana do ser sem existir, da disputa em toda sua angularidade, desconhecendo o real sentido da amizade.

Como sonâmbulos os “pensados amigos” perambulam sucumbidos pela ânsia de ser o que não são, e desmerecem a amizade amiga na deseducação e violência emocional, forjada na frieza da sensibilidade. Tudo para terem o que não alcançam, pois o mais é sempre pouco e o menos pede muito.

Na proporção que abolimos e renunciamos aos desejos e aos nossos defeitos pela amizade, nossa visão será clareada, ela representa a Consciência desperta nos Mestres.....

No caminho da amizade vamos morrer e fazer morrer nossos defeitos, se somos verdadeiramente amigos, e sentiremos mais e mais a luz, ou seja, o nosso ser verdadeiro, e nos acercaremos mais de Deus, e do maior de todos os amigos, O Grande Mestre Da Amizade, Jesus cristo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 24/05/2011
Reeditado em 24/05/2011
Código do texto: T2990463
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