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Para ser imortal da A.B.L.

 
Eu pensava que para ser membro da A.B.L., o escritor precisasse ter obras de extrema relevância para a Literatura brasileira. E que depois desse reconhecimento, o escritor fosse convocado pelos membros da Academia, a fazer parte da mesma. Ledo (Ivo) engano. (tinha um jornalista que já gostava de fazer isso, não lembro o nome dele). Fiquei muito surpreso quando soube da "politicagem" para eleger um membro. O postulante a uma cadeira numerada, precisa inscrever-se e concorrer, (com as mesmas podridões das eleições oficiais) provando aos Acadêmicos que é um bom “político”, e não um bom “escritor”. Por este motivo o Poeta (este com “P” maiúsculo) Mario Quintana não chegou a ser um Imortal da A.B.L.
Já um político (do tempo da ditadura), que se diz “poeta”, é ocupante de uma cadeira (numerada) na referida Academia. Não sei quem é o patrono dessa cadeira. Mas ele deve estar inquieto lá, na imortalidade.
Bem fez Mario Quintana que depois, quando foi chamado, não aceitou mais participar dessa “brincadeira”.