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Falando de poesia

 
Para mim é uma tortura ter que digitar uma poesia que eu não gosto... Aí você me pergunta: Se foi você quem fez a poesia, como é que você não gosta? Eu respondo: Tem poesia, que depois que passa a “euforia”, eu não acho mais interessante. Antigamente eu jogava fora. Mas agora eu deixo ela jogada lá no fundo da gaveta. Às vezes eu nem digito. Deixo ela no manuscrito mesmo. Vou deixando ela de lado, e vou digitando as que eu gosto. Tem poesia que eu tento digitar várias vezes, mas não consigo. Então ela vai ficando encostada... O mais engraçado é que algumas vezes, quando eu vou mexer nas “encostadas”, eu encontro alguma bastante interessante. Aí eu fico me perguntando por que eu não digitei aquela poesia. Então aproveito a empolgação e digito logo. Talvez se eu deixar pra digitar outro dia, não sinta mais a mesma empolgação.
Lendo uma entrevista com o compositor Francis Hime (eu acho que foi ele), ele disse que tinha composições dele, que ele não gostava. Então ele deixava em um canto, não mostrava a ninguém... Algum tempo depois, ele ia dar uma olhada “nas rejeitadas”, e encontrava verdadeiras preciosidades.
Coisa de doido, ou tudo é o momento? Não sei... Só sei que de vez em quando (várias vezes) eu estou criando coragem, digitando minhas “bombinhas” e mandando para vocês. Hehehehehehehe.