CRÓNICA DUMA VIDA PESADA
Eram 12 horas da manhã. Acordei com um sorriso como o Sol que ri. Sabia que fazia anos como o nascer duma criança. Mas a Celestina cunhada de Abreu, nem se quer foi-lhe dar os parabéns á cama, como uma boa nova. Houve desatinos na casa do Abreu, como uma dor que desatina. Na casa de Abreu a Celestina desprezou e tratou-o mal. Foi muito mal Educada, como uma criança.
Foi um dia estúpido como uma vida morta. Não foi convidado para os anos do Abreu, foi uma tristeza aberta como solidão tétrica.
Depois abri a vida, como abri uma porta. Fui á vida como foi a luta, jantei silenciosamente, como a noite canta cristalinamente.
Depois fui ás borboletas como a Lua dançou. E assim passei o dia, como o relógio de horas. Foi um heppi end.
Fernando R. Martins
Pseudônimo de LUIS COSTA
TÓLU
12/08/1980