AMIGOS.

AOS MEUS AMIGOS DA CONFRARIA 50. SEUS SÍMBOLOS.UM TRIÂNGULO TODO AMARELO, EM SEU INTERIOR O CÍRCULO, VERMELHO-PÚRPURA, INCRUSTRADO NO CENTRO O NÚMERO 50.

Coube a Goethe um dos melhores estudos sobre o simbolismo das cores. Cor é o choque entre a luz e as trevas, sombra e claridade. Cores quentes, mais luminosas, cores frias, menos luminosas.No escuro a circulação sanguínea diminui, passando da sombra para a luz a circulação aumenta, é esta a razão do sol e seu amarelo simbolizarem vida, movimento, alegria.É das trevas que saem os perigos, enquanto da luz sai a vida, a criação, a tranqüilidade.A luz espiritual difere da física, refere-se em parte ao que físicos como Einstein chamaram de "ondas imateriais", dimensões que compõem um complexo tempo-espaço. O vermelho escolhido é a cor do sangue, símbolo da vida, da atividade, da combatividade, do ardor, símbolo da paixão imperiosa, do sentimento forte. Também da sensibilidade, símbolo de todos os sonhos das revoluções. Nele está o Poder, na “Púrpura”, cor dos mantos cardinalícios, cor da majestade, símbolo da realeza, da aristocracia dominante, dos mantos imperiais, símbolo da autoridade. Amarelo, cor do mundo transcendente, clareando a inteligência humana. Cor da revelação que ilumina o espírito humano em trevas, das virtudes teologais, simboliza a fé. Quando explica as virtudes mundanas, significa generosidade do coração, inspiração feliz, bom conselho, mas é também a cor da luz, do ouro, da intuição, da riqueza, da sabedoria.O triângulo é muito abrangente, traz irradiação da sabedoria. São os três lados que vibram em todos os sistemas religiosos do planeta, relacionando-se com outras figuras geométricas.O triângulo equilátero simboliza divindade, harmonia, proporção. Como toda geração faz-se por divisão, o homem corresponde ao triângulo equilátero cortado em dois, ou seja, em triângulo-retângulo. Platão classificava o triângulo-retângulo como a representação da terra, fruto da lógica, seus três elementos. O simbolismo do triângulo é tão importante para o homem que chega-se a afirmar a inacessibilidade dele por pessoas que não reúnem um certo grau evolutivo, e o objetivo de uma eventual iniciação evolutiva é conduzir a pessoa a alcançar sua essência ao menos esotérica, sendo da obrigação do homem inteligente caminhar nessa direção sem ultrapassar o que está posto.Triângulo e espírito são termos que se confundem e são possuidores do mesmo sentido filosófico.Em determinados segmentos religiosos a tradição simboliza Deus por um triângulo, cujo nome não se pode pronunciar.Os pitagóricos atribuíam valores metafísicos de grande importância em seu sistema filosófico.Encontramos na alquimia o triângulo simbolizando o fogo que vibra no coração dos evoluídos.Os maias denominavam o triângulo como a expressão dos raios do sol e o relacionavam com os brotos que formam o gérmen de milho.A maior compreensão mostra que o simbolismo do sol e do milho é duas vezes o símbolo de fecundidade.Na Índia, na Grécia e em Roma, o triângulo foi largamente utilizado principalmente nos frisos ornamentais, nos grandes frontispícios, me demorei a ver muitos na Itália, ainda preservados.No sistema maçônico o triângulo simboliza a divindade principalmente no “Delta Luminoso”, representando o “Senhor das Eternidades”. Se encontra, pois, manifestado em toda a natureza, obedecendo a forma trina.Em vários sistemas filosóficos é agrupado em tríades com grande sentido moral : Pensar Bem, Dizer Bem, Fazer Bem; Sabedoria, Força, Beleza; Nascimento,Maturidade,Morte;Cabeça, Tronco, Membros. Milhares de trilogias podem ser citadas e através da meditação conjugar outras tríades para ampliar nossa percepção. O círculo é o infinito eterno, sem cisões, conseqüência permanente da união, linear e seqüencial, forma pacificada da irmandade, una, plasmada na entrega sem ruptura, esse seu grande simbolismo, ausência de ruptura, como em nossa “CONFRARIA 50”.

É UMA CONFRARIA DE AMIGOS QUE SE CONHECEM DATAM MAIS DE CINQUENTA ANOS. AMANHÃ HAVERÁ ALMOÇO. CRIEI ESSE LOGOTIPO E JUSTIFICO SEU SIMBOLISMO.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 22/05/2011
Reeditado em 26/05/2011
Código do texto: T2986115
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