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LAÇOS LUSÓFONOS NO TIMOR-LESTE
Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura. A mudança ocorre rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário, demora o tempo do pensamento livre quebrar os grilhões da intolerância.
O Timor-Leste, esta jovem república situada entre 17000 ilhas do sudeste asiático, vizinha a Austrália e a Indonésia, comemora 9 anos neste 20 de maio. A língua portuguesa contribuiu significativamente na luta timorense pela democracia. Hoje o Timor-Leste é um país independente, embora tenha muitas limitações e dificuldades, o que faz com que a independência seja relativa.
O baixo nível de desenvolvimento provém dos quatro séculos e meio de exploração, praticamente sem receber investimentos portugueses e do atroz domínio indonésio.
Se, por um lado, o longo período de colonização portuguesa pouco contribuiu para o desenvolvimento dessa região, por outro, a língua portuguesa e a religião católica estabeleceram a cultura em conjunto com as culturas nativas, de influência chinesa e malaia, que remontam ao século XIII, atraídas pela exploração de sândalo, hoje extinta.
Em 1975, o Timor-Leste foi ocupado pela Indonésia. Este foi o período mais negro da história do país. Nessa época, o uso do português foi limitado no território, já que os invasores procuraram fazê-lo desaparecer, proibindo o seu uso. Entretanto, a destruição resultante da invasão fez despertar no povo a sabedoria para transformar o idioma numa arma eficiente de defesa e de resistência.
Todos os recursos disponíveis foram utilizados para preservar a língua e expandi-la aos menores e analfabetos, utilizando para isso carvão e casca de certas plantas, em substituição ao papel.
Sem dúvida, a língua portuguesa reforçou a unidade nacional. Depois de um período de perseguição no qual falar o idioma poderia significar a morte, a língua portuguesa emerge vitoriosa.
Para espanto da comunidade internacional, este novo país escolheu o português como língua oficial, retomando formalmente e por vontade própria, os antigos laços lusófonos de mais de quatro séculos.
LAÇOS LUSÓFONOS NO TIMOR-LESTE
Os povos evoluem através de mudanças significativas em sua cultura. A mudança ocorre rapidamente quando o clima político é de liberdade; caso contrário, demora o tempo do pensamento livre quebrar os grilhões da intolerância.
O Timor-Leste, esta jovem república situada entre 17000 ilhas do sudeste asiático, vizinha a Austrália e a Indonésia, comemora 9 anos neste 20 de maio. A língua portuguesa contribuiu significativamente na luta timorense pela democracia. Hoje o Timor-Leste é um país independente, embora tenha muitas limitações e dificuldades, o que faz com que a independência seja relativa.
O baixo nível de desenvolvimento provém dos quatro séculos e meio de exploração, praticamente sem receber investimentos portugueses e do atroz domínio indonésio.
Se, por um lado, o longo período de colonização portuguesa pouco contribuiu para o desenvolvimento dessa região, por outro, a língua portuguesa e a religião católica estabeleceram a cultura em conjunto com as culturas nativas, de influência chinesa e malaia, que remontam ao século XIII, atraídas pela exploração de sândalo, hoje extinta.
Em 1975, o Timor-Leste foi ocupado pela Indonésia. Este foi o período mais negro da história do país. Nessa época, o uso do português foi limitado no território, já que os invasores procuraram fazê-lo desaparecer, proibindo o seu uso. Entretanto, a destruição resultante da invasão fez despertar no povo a sabedoria para transformar o idioma numa arma eficiente de defesa e de resistência.
Todos os recursos disponíveis foram utilizados para preservar a língua e expandi-la aos menores e analfabetos, utilizando para isso carvão e casca de certas plantas, em substituição ao papel.
Sem dúvida, a língua portuguesa reforçou a unidade nacional. Depois de um período de perseguição no qual falar o idioma poderia significar a morte, a língua portuguesa emerge vitoriosa.
Para espanto da comunidade internacional, este novo país escolheu o português como língua oficial, retomando formalmente e por vontade própria, os antigos laços lusófonos de mais de quatro séculos.