O PRIMEIRO DA VEZ
 
E sendo assim de repente alguém mete os pés pelas mãos e acha que tem direito de fazer o que bem quiser. Não se justifica perante nossos companheiros, faz o que lhe der na telha e não vê os pros e nem os contras e age sem o mínimo de ética. Tanto que narro aqui um caso que ocorreu no meu local de trabalho só porque um daqueles companheiros achava por bem ter o que era de direito sem ao menos corresponder o que se exigia durante os tramites legais.
 
Ou seja, esperar a sua vez. Ficar por algum tempo na fila. É falta de ética profissional a meu ver que eu por ser amigo contemple aquele companheiro dando o direito dele favorecer o seu lado de alguma outra maneira que não obedeça esta fila por que este achar que tem todo direito de furar a mesma para ser o primeiro da vez.
 
Eu creio que agindo desta forma , nem sequer a minha pessoa estou respeitando , estou tirando o meu direito para dar a outro que não tem direito de nada exigir. Não se resolve o problema da ética profissional isoladamente, sem levar em consideração o campo mais vasto e complexo da ética, se eu der o direito para um, de um modo que não seja transparente, estou dando o mesmo direito para outro que assim também queira.
 
Tanto é que a nossa vida não se restringe, e nem deve se restringir. Sabemos muito bem que o santo ao ser conduzido tem que ir de acordo com aqueles que o transportam, e não que o santo dite que se faça o que bem ele quer. Pelo que posso entender não devemos separar nossas vidas uma profissional de outra fora da profissão. Temos que ser pelo menos os mesmos e ter uma postura correta para que possamos andar de cabeça erguida.