EXPERIMENTA

Quanto mais eu conheço a didática, quanto mais estudo, mais fico convicta da grandeza de Deus e da pequenez do homem.
Quanto mais navego nos livros, minha fé aumenta e mais me apego às coisas de Deus!

Conheço os dois lados, daí posso confrontá-los!

Estes dias estive doente. Doente mesmo, viu? Dores fortes na garganta, secreção nasal, febre, fiquei internada algumas horas, etc.. e, quando deparo-me com o médico, após uma bateria de exames, ele cita: - É um vírus, madame!

Na mesma hora, lembrei-me da pequenez e da vulnerabilidade do ser humano. Como somos pequenos, frágeis, dependentes! Um simples vírus, derrubou uma mulher de quase 2 metros de altura e que vez por outra, empina o nariz, balança as madeixas, acelera forte, põe um monte de livros debaixo do braço e bate as tamancas.
- Tadinha de mim, pensei eu. Eta mulher aprendiz da existência! Que construção demorada!

Clamei: - Tenha paciência comigo, oh Deus!

A humanidade esquece que o conhecimento é salutar, necessário, mas que uma simples dor de cabeça, pode fazer endoidecer qualquer sábio, e daí, todo o conhecimento que aquela criatura detinha, mingua água abaixo.

Conheço alguns “crânios” pensantes que hoje estão com paralisia cerebral, com Mal de Alzheimer, com AVC, outros, trancafiados num leito de um hospital classe A, naquela gélida sala. Um tormento!

Ah, os ‘amigos’ sumiram!

É, eles sempre somem quando mais necessitamos, já perceberam isto? Sempre afirmo que na bonança temos amigos, na tempestade, testamo-os!

Continuo a divagar em meus pensamentos, e clamo: - Oh meu Deus, estas pessoas outrora eram tão autosuficientes, tão poderosas, tão prepotentes, quase nem pisavam no chão, algumas até já me humilharam por deter muito mais conhecimento didático que eu, eram tão maliciosas, tão arrogantes, e agora estão aí à mercê de um milagre teu.
E ainda sou assaltada por mais pensamentos: - Será que elas querem um milagre teu?
- Precisar, eu sei que elas precisam, mas acho que não querem. Constato, cá com meus botões.

Caros leitores, tenho quase meio século de vida e sou totalmente dependente de Deus. Eu preciso Dele! Ele não precisa de mim prá nada!
Vez por outra, deslizo feio, feio mesmo.

Segredinho só nosso: - Eu acho até que algumas vezes envegonho Meu Pai, tropeço, mas, para minha sorte, caio inteira nos Seus braços e me aconchego em Seu colo!

É tão bom!
Experimenta!
Contos e Encantos
Enviado por Contos e Encantos em 18/05/2011
Reeditado em 19/06/2011
Código do texto: T2978242
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