APROVEM A EUTANÁSIA!
20.06.2005
Andei reparando vida a fora que realmente tudo é relativo, depende apenas de nosso ponto de vista e conveniência; que tudo se adequa e se torna cabível quando nos é mister que assim se faça. Apropriamos, conformamos, e adaptamos o que quer que seja. Aquela idéia de que, tudo depende de nosso “prisma”, nossa conceitualização, a nossa ótica de ética, nosso grau de desenvolvimento interior e da evolução de nosso entendimento e poder de interpretação.
Quando pouco progresso ocorreu e, sejam quais forem as nuances e agravantes dessa progressão, ainda que estática progressão nos torne MAIS UM NA MULTIDÃO, vivemos como os animais que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Me parece que as coisas não funcionariam se não existissem esses seres fadados a viver assim, triste, não?! Pois bem, há que se conformar com essa diversidade de subespécies humanas, com suas capacidades de assimilações e entendimento
Nas mentes que considero “brilhantes” não encontrei preconceitos, discriminações e a banalização da vida. Procurei me antenar aos verdadeiros valores (se é que existe A VERDADE) nessa existência terrena, e convém pinçar que, para mim, verdadeiros valores podem vir a ser coisas que, para outros sejam cabalmente nulas. Em minha conformação cabe-me respeitar e conviver com a diversidade dos de minha espécie. Na arte pintada, seriam nada mais nada menos que os milhares de tons e estilos utilizados por uns e por outros, entretanto: arte! Na música os diferentes, ritmos, acordes e melodias, porém: música!
Temos nossa cultura, nossas influências do ambiente e da genética, nosso gosto musical, nossos “grilos” e concepções somente nossos; porém, eu vivo evitando que esse meu libertado olhar prismático me exclua ou me isole dos de minha espécie, vivo evitando que minha “lógica” me torne arisco ao aprendizado com outras “tribos” (cada mente é uma tribo!) e abomino a idéia de me tornar arredio às novas soluções que a humanidade vêm encontrando, em outras palavras: gosto de escrever em punho, mas um “laptop” me seria bem vindo; gosto de MPB, mas também ouço as alternativas; gosto de sociologia, mas também leio astrologia!
O poder de adaptação do ser humano é infinitamente maior que dos animais e vegetais. Existem uvas no nordeste agora, eu sei, porém os cuidados para seu desenvolvimento são bem maiores que os cuidados aqui nessa serra do sul desse imenso país. Já o ser humano, seja por conveniência ou pelo instinto de sobrevivência consciente, acaba se adaptando às mais inóspitas condições climáticas e sociais, por mais que anteriormente pensasse ser impossível viver num iglu, descobre-se camaleão adaptado na cor da parede em que se encontra; dançando a música que toca. No caso, eu aqui no sul. Um morador do Alasca conhecido meu hoje mora na Índia!
Quando um dia eu me ver inapto, me sentir estático, apático e condicionado, sem conseguir assimilar diversos prismas para uma só questão, estarei como um vegetal que necessita ser transportado, estarei trancafiado num sofá assistindo diariamente um Big Brother Brasil 22. Nessa ocasião, por favor: aprovem a eutanásia e desliguem minhas tomadas!
20.06.2005
Andei reparando vida a fora que realmente tudo é relativo, depende apenas de nosso ponto de vista e conveniência; que tudo se adequa e se torna cabível quando nos é mister que assim se faça. Apropriamos, conformamos, e adaptamos o que quer que seja. Aquela idéia de que, tudo depende de nosso “prisma”, nossa conceitualização, a nossa ótica de ética, nosso grau de desenvolvimento interior e da evolução de nosso entendimento e poder de interpretação.
Quando pouco progresso ocorreu e, sejam quais forem as nuances e agravantes dessa progressão, ainda que estática progressão nos torne MAIS UM NA MULTIDÃO, vivemos como os animais que nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Me parece que as coisas não funcionariam se não existissem esses seres fadados a viver assim, triste, não?! Pois bem, há que se conformar com essa diversidade de subespécies humanas, com suas capacidades de assimilações e entendimento
Nas mentes que considero “brilhantes” não encontrei preconceitos, discriminações e a banalização da vida. Procurei me antenar aos verdadeiros valores (se é que existe A VERDADE) nessa existência terrena, e convém pinçar que, para mim, verdadeiros valores podem vir a ser coisas que, para outros sejam cabalmente nulas. Em minha conformação cabe-me respeitar e conviver com a diversidade dos de minha espécie. Na arte pintada, seriam nada mais nada menos que os milhares de tons e estilos utilizados por uns e por outros, entretanto: arte! Na música os diferentes, ritmos, acordes e melodias, porém: música!
Temos nossa cultura, nossas influências do ambiente e da genética, nosso gosto musical, nossos “grilos” e concepções somente nossos; porém, eu vivo evitando que esse meu libertado olhar prismático me exclua ou me isole dos de minha espécie, vivo evitando que minha “lógica” me torne arisco ao aprendizado com outras “tribos” (cada mente é uma tribo!) e abomino a idéia de me tornar arredio às novas soluções que a humanidade vêm encontrando, em outras palavras: gosto de escrever em punho, mas um “laptop” me seria bem vindo; gosto de MPB, mas também ouço as alternativas; gosto de sociologia, mas também leio astrologia!
O poder de adaptação do ser humano é infinitamente maior que dos animais e vegetais. Existem uvas no nordeste agora, eu sei, porém os cuidados para seu desenvolvimento são bem maiores que os cuidados aqui nessa serra do sul desse imenso país. Já o ser humano, seja por conveniência ou pelo instinto de sobrevivência consciente, acaba se adaptando às mais inóspitas condições climáticas e sociais, por mais que anteriormente pensasse ser impossível viver num iglu, descobre-se camaleão adaptado na cor da parede em que se encontra; dançando a música que toca. No caso, eu aqui no sul. Um morador do Alasca conhecido meu hoje mora na Índia!
Quando um dia eu me ver inapto, me sentir estático, apático e condicionado, sem conseguir assimilar diversos prismas para uma só questão, estarei como um vegetal que necessita ser transportado, estarei trancafiado num sofá assistindo diariamente um Big Brother Brasil 22. Nessa ocasião, por favor: aprovem a eutanásia e desliguem minhas tomadas!