LIBEROU GERAL.......

“NÓS PEGA O PEIXE”, com essa concordância e outras desse padrão

(heresia linguística, solecismo) serão distribuídos meio milhão de livros para a escola pública brasileira para aprendizado, com nossos recursos, oriundos dos tributos, recursos públicos. Por quem? Pelo Ministério da Educação. Da Educação?

A justificativa seria ( uso o verbo no condicional de forma proposital) para não constranger àqueles que não se manifestam de acordo com a “lingua culta”.

E vamos para a didática do erro, tão aclamada no nosso Brasil, ratificada com ênfase agora nesse indigesto e azedo professorado. O sabor amargo, féleo dos que repelem aprender, apregoando sua desnecessidade.

Acham os “doutos” do MEC, que deixando solto o vernáculo, ao sabor de criações cerebrinas patéticas, nossa lingua pátria que na Teoria Geral do Estado, juntamente com povo e território são os elementos fundamentais da nação, estaríamos levando o alunado para “aprender” a lingua culta. Essas extravagâncias e aberrações levarão os usuários desse sistema sim, ao relaxamento geral. É o alvará permissivo para o analfabetismo que grassa, festejado e sem freios.

Estão confundindo lingua culta com escrever corretamente e assim ensinar. Admitir escrever erradamente e, pode-se dizer, assim incentivar, é a pedagogia minimizada, anã, expediente próprio da “cultura da arrogância” tão disseminada no Brasil de poucas letras e muitos aventureiros, onde diplomas e estudos, principalmente leitura, são desnecessários para chegar ao mérito.

Quando já pouco se sabe do necessário, minimamente, lançado ao aprendizado a deficiência e a falta de qualidade gigantescas, e muitos mal sabem ler, saindo do primeiro grau em absoluta disfunção de apreensão, pergunta-se: por que o Brasil assina convenções e tratados para definir nossa língua e ao mesmo tempo a execra com absurdos intoleráveis como esses?

O que se quer, autenticar a desinformação ou captar ainda mais o ato de volição? A premissa maior do silogismo, a “lingua culta” conhece.