Como a vida passa depressa...
Parece que foi ontem que aprendi a andar de bicicleta,
Fazia travessuras e inventava brincadeiras junto dos meus amigos.
Sinto saudade daquela boa e inocente maneira de enxergar os fatos da vida. Saudades da união que havia
entre os coleguinhas de escola,ou entre a garotada da rua, que às tardes reunia-se para brincar. Aos dias de hoje, seria raro haver todos reunidos, e se houvesse a “mágica” não seria a mesma.
Aos poucos tornamo-nos "maduros" demais,e não temos mais aquela magia que tínhamos em infância. As brincadeiras tornam-se maliciosas ou então nem produzem um efeito
de satisfação.
Junto ao tempo surgem novas responsabilidades,novos anseios. Começamos a descobrir
um “novo mundo”,onde tudo é diferente do que imaginávamos quando criança.
Acomodamo-nos, tudo perde a graça, e conforme aproximamo-nos do fim, mais e mais perdemos o amor, a esperança e a capacidade de sonhar.
Porém, tudo seria resolvido se voltássemos a ser crianças: despretensiosos, inocentes, piedosos, amantes e sonhadores (simples assim).
Mas enquanto não mudamos, a vida continua a passar depressa.... Ah! Que saudade dos tempos de criança, onde, para mim, nenhum problema existia!
texto:Igor I. Carneiro.