Homoafetividade SIM - Viadagem NÃO
Vai daí que o cara chegou no psicólogo e falou:-
- Doutor, eu acho que sou homossexual!
E o profissional, examinando a figura, respondeu:-
- Meu querido, Thomas Mann era homossexual, Simone de Beauvoir era homossexual, Torquemada era , Richelieu, o Cardeal, Tchaikowsky, Proust, Oscar Wilde tambem eram. Mas você, que nem sequer sabe quem foram essas pessoas, é mesmo uma Bicha Louca, um viadinho de periferia.
Mesmo politicamente incorreto, esse chiste serve para dar início a uma divagação pessoal sobre o assunto do momento: Homossexualidade.
No meu pequeno entender o que se está vendo é uma viadagem explícita, provocada por pessoas mais interessadas em agitar a massa ignara, os medíocres, os escandalosos que querem seus poucos momentos de exposição aos holofotes da mídia, essa mesma mídia, que vivo a dizer, vive do escândalo para sobreviver.
Abro um parenteses para diferenciar Homossexualidade, um viés da personalidade animal humana e Homoafetividade, um sentimento que, se bem conduzido, explicado e explorado, tem o condão de promover o entendimento e a melhoria das relações sociais entre esses mesmos humanos. Explico, antes de qualquer interpretação apressada dos que se atrevem a dar uma olhada nestes rabiscos esparsos. Afetividade para mim é a expressão de um tipo especial de amor, talvez o que mais se aproxima do étimo original da palavra, e portanto não pode ser dividida em conceitos que a apequenem tais como homo, hetero, fraterno, platônico, filial e etc.
O que pretende, pelo que se mostra em todos os lugares, é a criação de fatos que desviem a atenção dos miseráveis em geral, miseráveis de espírito (infelizmente a grande maioria da raça humana) bem entendido. Se essas pequenas inteligências souberem dos fatos reais que estão acontecendo, os detentores do poder terão nas mão uma convulsão social. Assim, essa discussão rasteira e mesquinha de hoje, como todas as demais formas encontradas para discriminar tudo que é diferente daquilo que vemos no espelho e achamos que seja a nossa imagem e semelhança, esquecendo-nos que é uma imagem invertida, é alardeada como o maior problema do nosso tempo. Afetividade implica, antes de mais nada em respeito. Quaisquer outros relacionamentos entre pessoas, do mesmo sexo ou diferente, sejam sociais, econômicos, sexuais enfim devem primar pela satisfação que cada um deles proporcione aos envolvidos, sejam em que número de participantes forem. Ouso dizer até, que no caso do prazer sexual, até o deleite solitário é uma opção pessoal de cada um. Desnecessário se torna desmistificar e desestigmatizar a opção que cada um toma para se sentir completo, o que quer que isso signifique, e insisto no respeito. Próprio e pelo semelhante, sem alarde e sem procurar escandalizar os circunstantes.
Sair às ruas, travestido daquilo que choca e agride o outro, declarar-se pertencente a determinado grupo (gay,corno,punk,neonazista,hellangels,KKKlan, emo,gótico, funkeiro, qualquer um) é se empobrecer e diminuir sua personalidade e abrir um caminho para as diversas formas de discriminação. É o igualar-se a alguns para se mostrar diferente dos demais.
Lamentavelmente as nossas atuais condições de preparação dos jovens e crianças para o futuro não leva em consideração o bem estar do convivio harmonioso. Quer sim, manter o "status quo" das elites no topo da pirâmide de mando em que se baseia a sociedade. Mais no campo econômico que no social, mais no campo da transmissão do conhecimento formal que na verdadeira educação. Verdadeiramente uma pena.