NOSSA VIDA SERÁ SEMPRE ASSIM!

NOSSA VIDA SERÁ SEMPRE ASSIM!

“Eu sou a luz do mundo: quem me segue, de modo algum andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. (Jo, 8:1)

As relações humanas estão alteradas e altamente marcadas pelos papeis sociais que assumimos com a finalidade precípua de preceituar direitos e funções. Existem os que querem delimitar os preceitos de nossas vidas, fixando limites, nos estremando e demarcando nossos limites, mas os que agem assim não assimilam que estas regras valem para todos. Por limites, circunscrever e restringir são sinonímias que estão nos Códigos da Vida criadas por serem imperfeitos que povoam o nosso orbe. Semelhantes representatividades deverão ter os nossos relacionamentos, para que possamos ensejar o estabelecimento de normas para os espaços que ocupamos.

A disciplinação das ações e dos espaços que ocupamos se transformará em deveres inalienáveis para que possamos almejar ou alcançar resultados benéficos. Disciplinado o homem os resultados serão benéficos e alvissareiros para a sociedade de um modo geral. Em relação aos abusos cometidos pelos homens, eles são de ordem moral, e a responsabilidade recaia em quem os comete, os papeis institucionalizados têm se transformado, muitas vezes em módulos ocultos, usando como finalidade para acobertar ou camuflar os erros clamorosos ou horrendos que estamos vivenciando no dia a dia sob a conivência da aceitação social. A família está inserida nesse meio, infelizmente.

As atitudes controvertidas de nossos representantes políticos são retrogradas e as que estão num patamar mais importante para a sociedade são deixadas em segundo plano. Aliás, o social carece de ações e bem-aventuranças, enquanto isso a miséria, a prostituição de todos os matizes, a corrupção, a lavagem de dinheiro, as licitações ilícitas e viciadas, as obras inacabadas, a falta de respeito para com o povo aumentam gradativamente e já alcança um ritmo elevado e com proporções daninhas, o que é lastimável.

Wanderley de Oliveira na psicografia transmitida pelo espírito Ermance Dufaux, alerta para o seguinte: “A família é um exemplo inconteste disso”. Durante séculos delinearam-se na sua estrutura antropológica as máscaras do pai-provedor, da mãe reprodutora, do filho herdeiro, estimulando em muitos núcleos domésticos a ganância e inconsequência no homem, a submissão e subserviência na mulher e a preguiça e a luxúria dos filhos. O nosso País tem enormes problemas para se resolver, mas a maioria dos nossos políticos está preocupada na união homossexual e no casamento gay. É bom lembrar que a criança aprende através do seu relacionamento com o meio, ou seja, com tudo que a cerca, pessoas, objetos e experiências. A recente decisão da união estável dos homossexuais masculinos e femininos com certeza sobrará para as crianças indefesas, e seu ciclo é extenso e em sua maioria são esquecidas dos que exercem funções de socialização. A construção de um ambiente de cooperação e fraternidade é um desafio que deve ser encarado com muita responsabilidade pelos pais e responsáveis.

A mídia desempenha um papel muito importante no atual contexto, mas se encontra de mãos atadas, pois a decisão normalmente fica na responsabilidade de um ciclo de autoridades muito restrito. A ação da mídia, seja ela exercida de forma direta ou indireta, é verdadeiramente um poder. Ela atua sobre nós mudando ou modificando nosso comportamento, nossos gostos e, quem sabe, provavelmente nossos pensamentos. O que nos preocupa na realidade é que a imprensa vem ensejando ao público o aprendizado de nuanças deletérias inseridas em suas novelas, em seus programas de entretenimento e nos BBB da vida, bem como na inserção da pornografia e da pornofonia, além da apresentação de programas policiais em horários inconvenientes.

Como qualquer manifestação de autoridade, não pode ser aplicada de forma aleatória, pois corre o risco de se tornar arbitrário e responsável. Sendo uma concessão pública, e se tivéssemos um governo mais sério à programação midiática seria escolhida com mais cautela e prudência. Vamos inserir aqui uma citação midiática: “Crise nas estradas – Câmara dos Deputados quer explicações de Cid Gomes, governador do estado do Ceará”. A Comissão de Fiscalização e Controle convidará o governador Cid Gomes a prestar esclarecimento sobre declarações contra o Ministério dos Transportes. O Ministro Alfredo Nascimento ingressou com queixa crime contra Cid Gomes.

A nossa Assembleia deveria fazer o mesmo com a nossa Prefeita Luizianne Lins, para saber por que ela investe ou gasta tanto com publicidades mostrando uma Fortaleza que na realidade só passa em sua cabeça. O poder que a mídia tem obriga os profissionais a assumir um grau de responsabilidade comparável aquele exercido por políticos e religiosos. Ao seu próprio modo deve contribuir para a criação e manutenção de uma comunidade humana. O bem estar de a comunidade deve ser sua maior preocupação, mas não o é. Para tirar proveito dessa força estão transformando-a em comércio, e horários são vendidos ao bel prazer e ninguém toma providências. Os rótulos passaram a ser mais significativos que as expressões de afeto, insuflando a discriminação do sectarismo contra os que não absorvem os mesmos conceitos. Pense Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA ACE- DA AOUVIR/CE E DA AVSPE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 12/05/2011
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