Esta eu gostaria de compartilhar com vocês, caros leitores.

Conta-se, que existia um grande campeonato e era específico para as formiguinhas. O jogo era o seguinte: Colocaram um pedaço de madeira enorme enfiado na terra, e no topo da madeira, puseram um favo de mel.
A regra do campeonato compreendia no seguinte: Seria campeã, a formiguinha que conseguisse subir ao topo daquela madeira cheia de obstáculos e apanhar o favo de mel.
Pois bem: Várias formiguinhas foram à batalha, mas muitas desistiram só ao olhar.
- Nossa! É muito alto! Exclamou uma.
- Desisto! Afirmou outra.
- Vou tentar! Falou mais uma.
Contudo, esta, ao chegar no primeiro obstáculo, desceu e disse às demais:
- Olha, nem tentem! É muito difícil!
Daí, foram chegando inúmeras formiguinhas, mas ao intentarem a busca ao favo de mel, as demais já diziam: - Não vai dar certo! Você não vai conseguir!
No entanto, as coitadas sequer se candidatavam, pois davam crédito àquelas palavras e desistiam, sem sequer tentar.

Do nada, quase que num ímpeto, num rompante, surgiu uma brava, determinada e destemida formiguinha.
Contudo, ao chegar, as demais, já alertaram-na:
- Olha, nem tente, companheira! Ninguém daqui conseguiu!
- Certamente você também não irá conseguir! Portanto, siga nosso conselho: Desista!

Contudo, para surpresa de todas as formiguinhas espectadoras, aquela formiga subiu, superou obstáculos, subiu mais um pouco, rompeu outro obstáculo, subiu, subiu e subiu e.. enfim chegou ao topo, pegou aquele delicioso favo de mel e desceu toda sorridente.
Nesse instante, a mídia, os jornais e demais curiosos, além das coleguinhas estarrecidas com a braveza e ousadia da campeã, vieram e perguntaram à mãe dela:
- Afinal, qual o segredo da sua filha?
- Como ela conseguiu chegar ao topo e pegar aquele favo de mel?
- Como conseguiu ultrapassar todos aqueles obstáculos?
- Qual é a fórmula do sucesso da sua filha?
Daí, sabiamente a mãe da formiguinha campeã respondeu: ELA É SURDA!

Queridos, sejamos surdos aos comentários dos nossos opositores.
Sejamos cegos às caras feias que fazem para nós.
Sejamos mudos com certas pessoas.
E... finalmente:
Sejamos "loucos e irreverentes", porém conscientes, para podermos enfrentar toda essa humanidade tão fora de sintonia, e, que muitas vezes olha apenas para o seu próprio umbigo.



Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 12/05/2011
Reeditado em 08/06/2011
Código do texto: T2965616
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