Sangue na estrada com carteira
Para reduzir acidentes com mortos no trânsito é preciso tornar inteligente o departamento de trânsito. Reconhecer a ineficácia dos métodos empregados para aquisição de carteira de habilitação. Método absolutamente ridículo, caro, sem escrupúlos no sentido da arrecadação. Para cada pessoa morta no trânsito uma fica sequelada e todas desembolsaram ao lucro para o Detran.
O Detran não é herói. É a causa da miséria nas vias e rodovias. De seu método correm pelas estradas os acidentes de sangue. Examinem a metodologia, filmem as condições de atendimento, gravem as lições dos intrutores, contem os números disponibilizados extraídos dos clientes diante dos péssimos resultados. Comparem tudo a preocupação ridícula com o estacionamento disposto num jogo de perde e ganha com varetas. Jogo da sorte e com elevado nível de lucro. O aprendiz é explorado até as últimas consequências. É obrigado a tirar fotografia 3x4 somente dentro do Detran (prática municipal). Tudo concorre para o lucro sobre a fragilidade.
Imaginem o professor de escola pública cobrando por estudante valor especial em cada nova prova. Ah, Isso não! Mas o pseudo–professor do Detran cobra quantas vezes for necessário, de acordo com a sorte unida a pressão exercida sobre os novatos. Novatos expostos a chuva, ao vento, ao escárnio da situação. Tudo isto para uma carteira provisória! Pasmem.
Os políticos deviam criar uma lei para devolução do dinheiro aos reprovados. (Sic) Assim eles não sentiriam uma verdadeira batida na carteira como senti dolorosamente. Até hoje não me recuperei do trauma do Detran. Perdi um carro (ganharia um se fosse aprovado), perdi a carteira de habilitação, perdi dinheiro, nada ganhei. Exceto advertência de que deveria pagar “tudo” novamente. Meu Deus! O que é isto? A maioria dos acidentados tendem a colocar a culpa nos outros. A origem é de onde todos saem habilitados: o Detran. Façam estimativa dos números de acidentes com mortes nas estradas com carteira de habilitação. Ah, isso não!
Resta o silêncio indignado dos reprovados lendo sobre as prisões no Rio de Janeiro quando o assunto são as carteiras de habilitações vendidas.
Solução: Horas de rodagem com instrutor intercaladas e com o carro do próprio cidadão. Os carros do Detran apenas em última hipótese. A cada dois anos todo motorista deve retornar ao Detran para rodar com instrutores. Eles poderão melhorar os vícios mecânicos e avaliar o motorista. Pronto.
E o exame oftalmológico? Só a política cega não vê.
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