Xadrez, alusão à vida.
Pra tudo na vida, enquanto não chega a hora da morte, sempre existirá uma saída, por mais obscura que pareça e difícil de ser vista. Soluções escondidas pelas entrelinhas geométricas.
Na vida, poucas guerras nos permitem apertar a mão do vencedor ao final da batalha. E um aperto de mão em derrota é o ato magistral dos nobres.
Quão intensa pode ser a guerra da vida real? Mirabolantes são as manobras pra se vencer uma batalha de intenso valor emocional, grande desgaste mental. Hoje luto sem me importar em perder, mas luto, pois posso começar de novo. Brigo com elegância, caminho pela imensidão de possibilidades. Vaga o pensamento pela busca incansável à resolução de situações, e assim me fortaleço para uma nova batalha. Humilde sou, mas numeroso, grande sou, mas frágil, frágil sou mas poderoso, cavalgo, vigio, rezo para que as coisas saiam certas.
Nesta zona de batalha, sangue jamais haverá, mas glórias pela ocupação e domínio de espaços, meu prisioneiro será libertado ao final, meu oponente morará comigo, conhecerei o outro lado, tentarei ler pensamentos, serei promovido, enfrentarei o tempo em uma corrida na luta contra a vaidade de lutadores novos cuja maior habilidade é unicamente cavar buracos. Errarei é claro, como na vida tem que ser.
Oh! Como é grande a zona de luta, mas hei de vencer. Tolo é meu adversário, tentando invadir meu quartel pelos lados. Ele tem medo, ele tem receio, acha que sempre triunfará, mas vive a perder. Coloquemos então o preto no branco, pois a vida é um jogo.
Quão pode ser intensa a guerra da vida real? Intensa é a luta, simplesmente para não se tomar na vida...
Xeque-Mate!