Cafezinho e futebol... e o salário Oh!

Atualmente se analisa da seguinte forma: 95% dos funcionários de uma Empresa são medianos e somente 5% fazem a diferença.

O fato é que 5% não querem perder de jeito nenhum o seu emprego... Veja bem, “emprego”, não, “trabalho”. Ou seja, a maioria (os carregadores de piano) cumpre rotinas burocráticas, faz somente o básico (se isso não for dar muito trabalho em seu dia a dia). São pessoas que vão para o trabalho com o corpo, mas deixam suas almas no burrinho da portaria antes de entrarem no seu departamento ou posto logo assim que chegam pra mais um dia de alegria. Compreensível e até aceitável eu diria.

Mas o contrário não seria melhor? Na verdade a pergunta que se deve fazer é: Como fazer pra que isso seja o contrário? Para que a grande maioria faça a diferença? Que trabalhem com vontade de resolver uma questão? Que tenham um compromisso maior com a qualidade do seu trabalho do que com a hora do seu almoço? Que não empurrem a hora com a barriga? “_Nossa... não dá o meu horário de ir embora...”

Mas afinal estamos falando de ser jogador de futebol ou trabalhar pra se ganhar 600 por mês?

Quando o pensamento deixa de ser “meu trabalho” e passa a ser “minha tarefa”, já era! Significa que as coisas não vão bem nem pra funcionário e nem pra Empresa.

Só que na vida precisa-se de carregadores de piano, No Brasil se vê muito disso, pessoas que passam a vida a estudar pra cair em um emprego de telemarketing (nada contra a classe), e passam boa parte da vida a reclamar (não estou falando de todas as pessoas), mas sem fazer nada pra mudar, e nunca mudam se não derem algum tipo de sorte, tipo ganhar 1 milhão de reais no “roda a roda” no programa do Silvio Santos (aliás, este cara é um exemplo), mas pra isso ainda é necessário ser representante daquela linha de perfumes lá dele...

É o preço que se paga por aqui, não temos furacões, mas temos esse tipo de coisa. Enquanto tem uns ganhando de mais, têm outros ganhando de menos. Enquanto pra uns R$ 2 é a carne e o pão nosso de cada dia, pra outros 100 mil é cafezinho ou chá da tarde.

E assim vai até que o Brasil conquiste novamente uma copa do mundo e o povo fique feliz, ou então o preço do café com leite aumente e o povo fique triste.

Prof Cristiano Cruz
Enviado por Prof Cristiano Cruz em 06/05/2011
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