A VERDADEIRA HISTÓRIA DE OSAMA BIN LADEN
Seu nome verdadeiro era Osama-Malvado-Bin-Laden-Doido-Pra-Caramba, nascido em 10 de Mau-ço de 1954, num lugarejo muiiiiiito distante daqui, mais conhecido por Arábia Mau-Dita. Na juventude estudou Poesia e Histórias da Carochinha, mas depois se cansou e fez a faculdade de Engenharia Bélica, época em que tomou gosto por fabricar bombinha, busca-pé, cartucho, estalo de salão... E outras modalidades explosivas. Chegou mesmo a pós-graduar-se em "Princípios primários, secundários, terciários e milenares da teoria terrorista" no Casacristão, embora o-di-as-se tudo que se referisse ao cristianismo.
Tempos depois, cismado (mais ainda) com religião, resolveu gastar toda a fortuna do seu multimilionário pai em atos nada bonitos contra quem não concordasse com suas ideias. E foi assim que tudo aconteceu: depois de fazer umas boas maldades por aí, inclusive de derrubar uns bons é-difícils, o que para ele e seu amigos não foi nada difícil, no País dos EUA, ops... Quer dizer no País dos AUÊ, ele se arrependeu amargamente. Viu que dessa vez tinha passado da conta, mas tava feito, não tinha jeito.
Então seus companheiros de maldade do grupo “A Kaída” ficaram com medo de que ele saísse pelos botecos espalhando fofocas, contando coisas que não seriam boas pra ninguém, inclusive pra eles, claro, e trataram de esconder Osama numa casinha no meio da floresta, num paisinho chamado Aquiestão — Isso mesmo! Aqui estão... Os mais feios, os mais barbudos, os mais doidos, os mais mauzinhos, os mais tudo de ruim — Já viu, né? Lugar ideal pra Osama. Daí por diante era ali naquela casinha de lenhadores que ele passaria a viver comendo gafanhotos e mel de abelhas, tudo extraído ali da região mesmo.
Osama ficou muito triste... Ali não tinha bombas, mísseis, armas, nada que fizesse parte do seu movimentado e divertido mundo. Mas não tinha muita escolha. Era ficar ali ou se entregar ao seu inimigo número 1, o País AUÊ — AUÊ mesmo, porque o povo lá fazia o maior auê com tudo que acontecia. Eram os mais ricos, os mais inteligentes, os mais sabidos, os mais poderosos, os mais tudo de bom...
Massss............. Osama não era homem de ficar parado. Ah, isso não! Então ele começou a ter umas ideias esquisitas. Muito mais que as que tinha antes. Mas o que fazer? Ele não tinha ligações com o mundo exterior. A cabana onde vivia não tinha parabólica, nem internet, nem um simples telefoninho celular. Isso, porque seus amigos não confiavam nele quando ele ficava sozinho. A verdade é que ele andava com a cabecinha muito fraca... Muito mais que tinha antes... Imagine!
Mas Osama era ultrainteligente! Ele sabia que ali nas imediações vivia um pombo. Aproveitou que não tinha nada melhor pra fazer e treinou o pombo. Quando o bicho já tava bem treinadinho ele escreveu um bilhete para o presidente dos AUÊ. Mas escreveu em Brasileiro/Caipirês quase um código, que era pra ninguém desconfiar de nada, caso o pombinho falhasse em sua missão. Olha que inteligência a desse homem!
O bilhetinho de Osama dizia o seguinte: “Carícimo i odiozo Obama! Ieu çei qui ocê num tá inu munto bein aí nu çeu guvêrno e o povu dos AUÊ anda meiu discuntenti cuns trein qui ocê anda aprontanu. Intão ieu ti falu módi nóis fazê um acordu: ocê fingi qui mata ieu e ieu finju qui murri. In troca dissu ocê mi paga umas prástica, ieu se disfarço de açôguêro e vô vivê in New York (assim sem "abrasileirar", ele era bobo?) aí nos AUÊ. Qual viventi qui vai discunfiá da nossa tramoia? Ocê fica grorioso i ieu mi safu! Óia qui bão! Aguardu resposta pelu pombu, viu? Seu arquiinimigu, Osama”...
E foi assim que o acordo foi feito. O presidente dos AUÊ mandou matar Osama, mas só de mentirinha, claro. Osama passou uns tempos no Brasil fazendo mil e umas plásticas com o mundialmente renomado Dr. Álvio Pintaqui e ficou totalmente diferente. Osama ficou lourinho, de olho azul, lábios carnudos e vermelhos e faces rosadas... Desde então ele vive em New York, passeia pelo Central Park e de vez em quando vai passar um finalzinho de semana, só pra matar a saudade, no antigo local onde antes havia umas torrezinhas que ele ajudou a derrubar (coisa do passado, né?). Lá, ele passa horas olhando pras novas torres que estão sendo construídas... Que será que ele anda pensando, hein? Nada demais, coitado! Ele agora aprendeu a lição, é bonzinho e não é capaz de matar nem um passarinho...
E QUEM QUISER QUE CONTE OUTRA...