Fanatismo x soberba = TERRORISMO
Exatamente no momento em que o Presidente Barack Obama anuncia a sua candidatura à reeleição, que o terrorista mais procurado é morto. A morte de Osama Bin Laden parece ter sido providencial, já que Obama estava capengando em sua aceitação.
Os Estados Unidos ainda não saíram da crise mundial e o Presidente não conseguiu cumprir muitas das promessas que fez durante a sua campanha. Capturar o terrorista Osama era uma delas e essa ele cumpriu, vingando assim a sua nação do atentado sofrido há anos. Obama ganhou o Nobel da Paz e foi justamente numa guerra que ele provavelmente conseguiu sua reeleição. Como o seu antecessor, Obama não foge a regra e providencia uma retaliação, assim vai somando votos e prestígio.
A morte de Osama Bin Laden desestrutura o terrorismo temporariamente, mas como mosca outros “Bin Ladens” aparecerão, matando em nome de “Alá” e de convicções que só eles mesmos sabem. O fanatismo aliado ao poderio armamentício certamente deixa o mundo de olhos arregalados, uma insônia constante, pois o terrorismo é a guerra mais covarde. Sem poder acertar quem eles realmente querem, o que se vê é a morte de inocentes numa covardia abençoada por um “Alá” que nada tem a ver com ideais fanáticos.
Bin Laden nos ensinou que a covardia vai sempre existir e isso não é privilégio só do terrorismo. Escravizar em nome do progresso, dominar com poderio econômico e militar, isso também é terrorismo. Um terror mascarado de democracia, sendo assim, Bin Laden e o “Senhor da paz” não diferem muito. O fanatismo de um e a soberba do outro mostram que estamos cercados de Al Qaeda.