CRÔNICA – Refém de Bancos
CRÔNICA – Refém de Bancos – 04.05.2011
Há poucos dias, fiz uma crônica ”O medo é a arma dos incapazes”, referindo-me a um episódio que ocorrera com a conta da esposa de um grande amigo meu, aqui na cidade de Cabo de Santo Agostinho, interior de Pernambuco.
Pois bem, o BB devolveu o dinheiro que inicialmente fora sacado, segundo eles, no valor de R$ 1.000,00, todavia não observaram que isso fora somente na conta de poupança, havendo outro saque de R$ 400,00 na de depósitos. Alega o competente funcionário que tem de abrir outro processo para que isso ocorra. Tudo bem, e porque não o abre logo, essa é a pergunta. Somente de ligações telefônicas, que eles atendem quando querem já se vai beirando esse custo. O pior é que eles podem ter o número do celular da prejudicada, mas ela não obteve o dele. Quer saber de uma coisa, esse pessoal do BB tem um rei na barriga, é superior a tudo e a todos, ganham o dinheiro do povo brasileiro e prestam um trabalho de péssima qualidade, com exceções, claro.
Depois que eu soube da notícia fiquei meio chateado, pois também tenho conta lá na mesma agência e eu só fazia elogiar os caras que me atendiam: Quatro gerentes de atendimento, mas com um detalhe, você não consegue falar com nenhum, pois eles sempre estão em reunião com a SUPONE – Superintendência de Porra Nenhuma. Quem paga o “pato” é a telefonista, pois eles dizem que não receberam o recado.
Como estou morando na capital, Recife, procurei outra filial do mesmo banco, a fim de transferir minha conta e algumas aplicações pequenas que mantenho há alguns anos, todavia fiquei pasmo quando o incompetente gerente me pediu para apresentar uma fatura de energia elétrica, a fim de comprovar minha residência. Parei um pouco, olhei bem dentro dos olhos dele e lhe disse que voltaria outro dia, até porque deixei de ser o mais importante nessa história, a conta da CELPE passou a sê-lo. E saber que esse banco vem dando lucros astronômicos a cada semestre, mas a justificativa é que absorve grande parte dos serviços do governo, fica tudo em casa. Sim, porque na competição dom a rede privada ele perde feio e muito, falo porque conheço o bastante.
Ora, se o Banco do Brasil é assim imagine-se os outros... Mas isso é uma vergonha, coisa de analfabetos de pai e mãe. Além do mais, trabalhei 30 anos nesse estabelecimento, que já foi modelar no país, em termos de profissionalismo e de amor à Casa. Hoje, que eu saiba, poucos funcionários têm condição de fazer um memorando, pois o computador já tem os principais modelos de cartas, etc., e mesmo assim com erros pitorescos...
Vou ficando por aqui.
Em construção e sem revisão.