NÃO É PARA ENTENDER, VIU?

O ‘ser humano’ é um projeto tão inexplicável de todos os pontos de vista, que Deus nos criou perfeitos, mas demos um jeitinho de fazer uma cagada atrás da outra, estamos hoje aqui neste mar de lama que se chama vida e mesmo assim nossa vida ‘ainda pode ser maravilhosa’, segundo Ivan Lins.

Hoje, generalizando um pouco é bem verdade, existem dois tipos de pessoas: as boas e as que juram que são boas. Eu sou da classe das que juram que são boas. Ou sonham que são. Ou pensam que são. Ou sabem que não são, mas mesmo assim se fazem de surdas e acabam se passando por boas.

A grande questão é que ninguém tem o ‘fiel da balança’ ou a medida exata do que é certo e do que é errado, bom ou ruim, feio ou bonito. Tudo é uma questão de ponto de vista, certo? Errado! (Ou certo, ainda não tenho uma opinião formada sobre isso). Ponto de vista é algo relativo. Pelo menos para mim, pois para muitos, ponto de vista é a sua Bíblia, seu Alcorão ou sua Carta Magna. O que estou querendo dizer (ou não) é que o conceito de bom ou ruim é tão abstrato que pode mudar a todo instante, dependendo do ambiente em que vivemos ou de outras variáveis tão variadas que talvez, até o final deste texto eu nem acredite mais (nem menos) na importância delas.

Para que você entenda minha teoria de que tudo é relativo (e, se entender, por favor me convença se estou certo ou errado) vou citar como exemplo o bumbum da Grazielli do Big Brother, que vai ser capa da Playboy daqui a alguns dias. O bumbum da moça será adorado por muitos como se fosse um amuleto, e sua chegada vai ser mais comemorada do que a abolição da escravatura. Porém, algumas pessoas (entenda-se: homens) preferem a revista G com o Vampeta fazendo biquinhos e boquinhas.

Tudo é inexplicável, eu acho (às vezes). Nem tudo é relativo sempre. A verdade não tem dono, nem cara.

Não entendeu nada? Ótimo, você é humano assim como eu.