- Dia das Mães
Talvez a definição mais difícil – ou a mais fácil – de se dar seja a respeito das mães.
Mãe consegue ser mãe, pai e irmã ao mesmo tempo, com excelente desempenho em todos os papéis.
Mãe é babá, pediatra, enfermeira, catequista e educadora, com perfeita e ampla competência, títulos vários de especialização e doutorado.
Mãe é nutricionista, cabeleireira, professora, psicóloga, motorista e pedagoga, com desenvoltura, ótima organização e experiência comprovada.
Mãe conhece a linguagem dos cegos, dos surdos e dos mudos, tem bola de cristal, domina a telepatia, vai mais longe que a Internet.
Mãe conjuga todos os melhores verbos com tenacidade incomparável: amar, cuidar, olhar, sorrir, perceber, entender, acolher, fazer, velar, curar, perdoar, limpar, amamentar, levantar, ensinar, acompanhar...
Mãe abraça melhor do que ninguém; dá de 10 a 0 em qualquer especialista em criança, adolescente e adultos (basta que sejam filhos); luta e defende como o mais destemido guerreiro; sacrifica-se e entrega-se com serena discrição e não pede o aplauso público.
Mãe olha de um jeito que atravessa a alma, aquece o coração, enxuga lágrima, cura dor, consola fracasso, sustenta a coragem, afasta o medo.
Mãe ama com requintes de perfeição: imensamente, incondicionalmente, pacientemente, ternamente, intensamente, profundamente, constantemente...
E seu amor é o mais próximo possível, neste universo peregrino e incerto, do amor do próprio Deus.