VIDA E MORTE DE UM CORRUPTO

MOR

Corrupção sempre foi um fator imperativo em todos os tempos, mas nestes tempos modernos, ela se mostrou mais ousada, e até chegou às raias do impossível, sugando os tributos dos contribuintes da pequena república Brasilina sem o menor pudor.

Brasilina é um país incrustado na América do Sul e tem uma população muito densa em certas áreas de seu território em outras áreas a população não ultrapassa a cinco habitantes por quilômetros quadrados.

Tem uma administração central que comanda tudo em questão tributária, arrecada tudo ao bel prazer e devolve aos estados e municípios suas participações com conta gota.

A lei tributária é devastadora, mesmo vivendo sobre um sistema democrático a corrupção domina em tudo.

É um grande produtor, bem como exportador, mas sua balança vive sempre na penúria do vermelho, a exportação nunca supera as importações.

Sua estória educacional ainda está atrasada e em que fomos alijados da educação de um reinado a viver a era Pombalina, não formamos cientistas não desenvolvemos tecnologia, para aproveitar nossos recursos minerais, só pensa em comprar tecnologia pronta e pagando um valor muito alto, uma economia fragilizada com este novo modelo econômico “com esta economia globalizada” que também poderá ser chamada de “indústria globalizada”, pois seus produtos não têm o direito de ser denominando “indústria brasileira” Um automóvel tem peças em sua montagem muitas vezes de dez países diferentes, logo este novo modelo poderia ser denominado de “de indústria globalizada” diante desta retórica, a termos uma moeda também globalizada, assim como a desoneração de tributos de exportação e importação, com o povo usufruindo de produtos mais baratos. Aqui vale lembrar Dom João Sexto, quando da abertura dos portos desta rica Brasilina.

Mas o que impera em Brasilina é a corrupção em todos os poderes, quer no legislativo, no poder executivo e aos poucos vai invadindo o poder judiciário.

As leis neste país é o fator da grande inércia de sua aplicabilidade nestes tempos modernos, estes números de leis editadas em folha A4 dariam de embrulhar tranquilamente todo o território de Brasilina e uma coisa é certa aqui não se edita lei nova para melhorar a lei nova sempre fica pendurada em outra lei com esta frase histórica na legislação de Brasilina “revogam se as disposições em contrário”, realmente quem fica enrolado neste emaranhado campo legal é os advogados, os juristas em descobrir, quais seriam estas disposições em contrário.

Tudo em Brasilina é demorado e deixam à população na penúria da espera, obras que deveriam beneficiar a população se tornam eternas e nunca terminam as mesmas, no judiciário ainda é pior processos se arrastam por dez, quinze e chegam aos vinte anos, para uma decisão final, nem mesmo aquelas ações que trata de verba alimentar que a lei protege não observada pelo judiciário.

O que é rápido neste país é a arrecadação de tributos por todos os meios e pelas três esferas públicas.

Brasilina é país corrupto sem poder combater a corrupção, por dispor de um poder judiciário frágil lento, sem contar com os favorecimentos que abonam as atividades de corrupção em toda a esfera pública.

E para um melhor esclarecimento em Brasilina o foco principal de corruptos está na base do poder público, que é o maior aliciador e com isso no futuro a morte de Brasilina põe fim a este foco de malfeitores que levam um país a morte.

São José/SC, 30 de abril de 2011.

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Asor
Enviado por Asor em 01/05/2011
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