GANGORRA

Já passou!

Não voltará!

O que era, não é mais!

Gosto de olhar as crianças brincando nas gangorras.

Fico rindo, e, quando dá, brinco junto com elas.

Eu gosto do meu lado infantil.

Sei ser mulher e menina quando quero.

Mas, voltando cá para o brinquedo gangorra, fico observando, contemplando, contemplando... Não dá outra:

Ah, dali filtrei alguns ensinamentos.

Vejamos:

Findei por constatar que nossa vida é como uma gangorra!

Uma hora estamos por cima, noutras, estamos por baixo.

No entanto, o que observo nas crianças, é que elas, mesmo estando em quaisquer das duas situações, elas sorriem, se divertem, interagem. Elas até trocam de posição!

E tudo isto, sem discussão nem gritarias.

Quando há gritos, são de felicidades!

Brados de alegrias!

Ah, eu estou copiando isto para minha vida.

Afinal, pense numa gangorra gigantesca e interessante.

É a vida!

Baita vida!