A INTELIGÊNCIA E EU....

Só posso ser o que a inteligência permite...

Não posso ser o que meus neurônios não permitem. Nunca serei um Kant, um Tomás de Aquino. Posso estudar toda a filosofia já estudada e reportada que vou ser eu mesmo. Posso trazer alguma novidade a quem não tem trato com a matéria, mas minha inteligência não permite que eu seja um Kant, nem tenho ou nunca tive essa pretensão, simplesmente vivo a vida com o que me concedeu a natureza, e agradeço.

Muitos querem aparentar o que não sabem, constato aqui mesmo a pretensão com o explicitado, sem conhecimento do mínimo em direito nos “textos jurídicos”. Muitos querem pregar o que não podem, nada sabem de equivocadas pregações. Como ser escritor sem dom, talento e vocação, que muitos acham que podem ser. Nem estudo ou leitura suprem o que minha inteligência não concedeu. Nada supre o dom, o talento. Zeca Pagodinho estudou para ter tanta criatividade popular? Veio ao mundo para isto, e ninguém toma dele. Mas não adiantaria querer ser o Zeca Pagodinho se chegasse ao mundo para outro fim...

Miró, pintor espanhol brigou para aprender um pouco de desenho, quando aprendeu muito pouco passou a desenhar com a mão esquerda, achando que já sabia e vendia quadros, desdenhando dos que o compravam, pensou e realizou a ideia, vou vender meus excrementos, e vão comprá-los. Misturou-os com tinta e pintou...e compraram seus desenhos, pintados com massa de tinta e excrementos. Diga-se, pinturas tidas como infantis, coloristas, interessantes, borrões.

Nunca será um clássico Van Gogh, um Vermeer, sua inteligência não o destinou a tanto. Somos o que vamos ser pelo traço da inteligência, nunca seremos mais do que vamos ser. Dita-o nossa chegada ao mundo.

A indicação vem dos Deuses......não há como superá-los....

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2937045
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